S. José não quis saber se tinha de ser “muito macho” e optou pelo Amor

S. José é um exemplo para qualquer homem, mas, sobretudo, para qualquer marido e pai. A Bíblia (Cfr. Mt 1 e Mt2) fala pouco da sua vida, mas esse pouco já é muito, tendo em conta o exemplo de amor, misericórdia, obediência, humildade, fé...

Confrontado com a gravidez de Maria, sem saber o que se passava, achou que havia sido traído. Se fosse outro, denunciava-a, deixava-a morrer apedrejada... Lutava pela sua boa fama, sem se importar que uma mulher e um filho morressem, sem dó nem piedade, em plena praça pública...

Mas S. José não fez nada disso. Não quis saber da honra, da necessidade de ser “muito macho”, do despeito... E resolveu repudiar Maria em silêncio (Mt 1, 19), deixando que a “culpa” da gravidez fosse atribuída a ele... Não revela este gesto amor e misericórdia?

Sendo homem de fé, aceitou Maria e acreditou que havia concebido sob ação do Espírito Santo, não querendo saber dos olhares incriminatórios, dos ditos e mexericos, das infâmias de que seria alvo... S. José mostra que Deus não é apenas uma ideia para ele, mas realmente Deus, com quem mantém uma relação de amor, alimentada pela oração, meditação da Palavra, caridade.

Deus, para ele, não é apenas Aquele de quem ouve falar na sinagoga e que supostamente exige muitos rituais... E é assim que consegue aguentar todo o sofrimento que vem após este “Sim”: ver nascer o Filho num estábulo sem condições, ter de fugir com Ele ainda bebé para o salvar da morte, arranjar emprego para que nada falte à família no meio de todas as tempestades, continuar a ser um exemplo, sobretudo para o Filho...

Neste dia da Sagrada Família de Nazaré, peço a especial benção de S. José sobre todos os homens, para que não se guiem pelo que a sociedade dita mas pela Palavra de Deus. Ámen.

Santo Natal com Jesus!!!! 

Que o Natal não seja ...

Guerra pelo local onde vai ser a Ceia;

Dinheiro mal gasto em redundâncias;

Briga e inveja porque X recebeu aquela prenda e eu recebi Y;

Excesso de álcool ... que pode acabar da pior maneira na estrada;

Solidão, desamparo, mesmo quando estamos acompanhados.



Mas sim...

Paz!

Amor!

Família!

Enfim, tudo aquilo que Jesus ensinou e que é para todos, crentes e não crentes!

 Palavra de Deus… Que atenção Lhe damos? Até que ponto A conhecemos?

Há uns anos, na catequese, perguntaram-me se podia ficar naquela hora com um outro menino, amigo de um dos meus catequizandos. Disse que sim, como é óbvio. Esse menino frequenta (ou frequentava) uma das igrejas evangélicas. Procurei acolhê-lo da melhor maneira, explicando-lhe que podia participar se quisesse e que respeitávamos as diferenças.

Por momentos achei que ele queria apenas ficar no seu canto, mas não foi assim, e quis participar. O tema era os 10 Mandamentos. Com apenas 8 anos, ele falou da Bíblia de uma maneira extraordinária. Sabia bem muitas das passagens. (Atenção, neste post não me vou focar nas diferenças de interpretações, apenas quero chamar a atenção para este conhecimento com apenas 8 anos.)

Foi um encontro de catequese muito gratificante, porque no centro esteve o mais importante: o amor de Jesus. Mas aquele menino fez-me pensar como nós, cristãos católicos, devíamos dar mais atenção à Palavra de Deus. Graças a Deus, as coisas estão a mudar e dá-se cada vez mais importância ao ensino da Palavra nos grupos de oração. Mas ainda há tanto por fazer…

Ainda no outro dia pedi ajuda a um familiar –  de Missa dominical, terço diário – e ele não me ajudou, porque isso implicava ter contacto com uma realidade mais dura… No fundo, o que me disse foi que não se queria misturar com certas realidades… Para tentar trazê-lo à razão – quem não comete erros – falei-lhe de Jesus quando nos diz em Mt 25: “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.”

Esse meu familiar olhou para mim, muito admirado e disse-me: “Mas é mesmo assim? Não conheço nada disso.”

Partilho isto para nos fazer pensar. Até que ponto conhecemos a Palavra de Deus, mesmo quando somos assíduos na Missa? Já pedimos ajuda para A conhecer melhor? Sem A conhecer, dificilmente vamos conseguir por em prática o Seu Amor, que foi contra muitas das ideias feitas da sociedade de então. As ideias feitas (e erradas aos olhos de Deus) continuam a existir. Para as combatermos, temos de conhecer e entender a Palavra.

Ajuda-nos, Senhor, a conhecer-Te melhor, principalmente para partilharmos a maravilha que é a Tua Palavra! Palavra de Cura, Renovação, Liberdade, Alegria Plena, Misericórdia… Ámen.

Mesmo ferida com a minha indiferença, a Mãe nunca me abandonou e conduziu-me a Jesus!

“Nossa Senhora está sempre contigo.” Ouvi isto mais que uma vez, mas  numa fase muito inicial do meu voltar à casa do Pai, ainda tinha a mente e o coração obscurecidos pela ideia de que Maria nos afasta de Jesus. Mente e coração baloiçavam entre a ternura da Mãe que me levava, em pequena, a segurar com o máximo de cuidado e amor a vela na Procissão das Velas, em Fátima, e as ideias descontextualizadas de quem não A conhece bem. 

Mas Ela, cheia de paciência e de ternura, esperava por mim e orava por mim, sem se cansar junto do Seu Filho Jesus. Acompanhou-me sempre: na alegria, na doença, quando vi a morte à frente, quando me senti sozinha, quando me senti demasiado dona de mim própria...

Como verdadeira Mãe, mesmo ferida com a minha indiferença, não se cansou de mim. Continuou a proteger-me e esperou que as sombras desaparecessem. Melhor, aproveitou as minhas dúvidas para A conhecer como Ela o é realmente: amor, misericórdia, ternura ... um verdadeiro colo de Mãe. E não apenas uma ideia ou uma tradição...

Agradeço-Lhe por me ter mostrado que quando oro a Ela não estou a trair Jesus. Cheguei a sentir isso há uns anos... Ao contrário, a Mãe tem-me mostrado cada vez mais Jesus. Nas aparições, nomeadamente em Medjugorje, não nos pede que A adoremos, mas que façamos tudo o que Jesus nos disser (Cfr Jo 2, 5) 

Resta-me pedir-Lhe que mais irmãos A conheçam, que sintam o Seu colo e como Ela os conduz a Jesus. Amo-te, minha Mãe querida!

6 de dezembro: Um dia de oração pelo Mal que aflige a Igreja Católica

E que tal dedicarmos o dia 6 de dezembro, a próxima sexta-feira aos erros da Igreja Católica? É este o pedido de um grupo de exorcistas norte-americanos. Jejum, abstinência, oração (nomeadamente o Rosário), adoração ao Santíssimo, Eucaristia, amor, misericórdia... Cada um sabe como pode participar nesta oração conjunta pelos males que afligem a Igreja por causa do erros que todos cometemos.

Estes sacerdotes pediram também para que os fiéis ofereçam nessa jornada a oração do Santo Rosário e o ato de consagração da humanidade ao Sagrado Coração de Jesus e o ato de reparação ao Sagrado Coração de Jesus.

Vamos colaborar? 😊

Mais informação: https://pt.aleteia.org/2019/11/13/sacerdotes-exorcistas-convocam-jornada-de-oracao-e-jejum-para-6-de-dezembro/ 

Será que estamos a adorar o padre em vez de Deus? A propósito de umas notícias ...

Há uns anos, Deus deu-me uma lição que nunca mais me esqueço. Ao pé do trabalho tinha uma Igreja, onde costumava ir à Missa quase diariamente. Habituada a um padre mais carismático e alegre na minha paróquia, ali nem sequer havia homilia. Sem coro, a Missa começava e terminava num instante. Inicialmente fez-me muita confusão, mas depois percebi o que Jesus me queria mostrar: Participas na Missa por causa de Mim, Jesus, não por causa do padre ou do coro.

Estou a partilhar isto por causa das notícias de paroquianos que não aceitam a saída do padre para outra paróquia – às vezes é o próprio padre que também não quer sair. Preocupa-me seriamente este tipo de situações. Afinal, somos Igreja por amor a Jesus ou por causa do padre? Será que não estamos a adorar o padre em vez de Deus?

A imagem que se transmite a quem está de fora é de pura desunião. Não é uma imagem de amor e de humildade, mas de discórdia. Lembremos as palavras de Jesus: “Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado” Mt 12, 25. Lembremos que Jesus nos diz: “Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” Jo 13, 34-35

Nesta discórdia cria-se o ódio, não o amor. Compreendo que não seja fácil para os paroquianos e para o padre aceitar a mudança, porque criam-se ligações de amizade e, por vezes, até familiares. Mas é a Vontade de Deus que tem de se cumprir, não a nossa, como dizemos no Pai-Nosso.

Que Jesus nos ajude a aceitar a Sua Vontade que, apesar de ser a melhor, continuamos a querer rejeitar a cada dia. E que nas paróquias impere a paz e o amor, apesar das imperfeições próprias de cada ser humano. Ámen.

A ilusão do fim do sofrimento vs a ilusão da felicidade eterna neste mundo

“Pare de sofrer.” Esta mensagem é comum em muitas religiões, movimentos, filosofias, etc. Num mundo caótico é obviamente tentadora, principalmente quando as “soluções” que nos dão são à base do facilitismo e do imediatismo.

Qual é o problema? As suas consequências a médio e longo prazo. Jesus não nos pede para fugirmos da realidade, mas para a enfrentarmos com a Sua ajuda. Mesmo que a dor faça parte num primeiro momento, é melhor enfrentá-la do que recalcá-la. Porque quando voltar – e vai sempre voltar – vai ser muito mais tempestiva e irá deixar marcas mais profundas.

Jesus não escondeu que o sofrimento faz parte desta vida. Mostrou-o com a sua própria vida, na cruz, e por palavras: “No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!” Jo 16, 33 Mas também nos prometeu – e Ele jamais mente – que “Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos” Mt 28, 20

Não nos deixemos assim iludir com a falsa promessa de que vamos deixar de sofrer. Não nos deixemos levar por falsas doutrinas. S. Paulo já alertava: “Mesmo no meio de vós, se hão de erguer homens de palavras perversas para arrastarem discípulos atrás de si”. At 20, 30

Mas também não se deve entrar no extremismo oposto, ou seja, procurar o sofrimento. Jesus diz-nos que veio para que tenhamos “vida e vida em abundância” Jo 10, 10. S. Paulo alerta para a importância de nos alegrarmos sempre, dando sempre graças por tudo:  

“Por nada vos deixeis inquietar; pelo contrário: em tudo, pela oração e pela prece, apresentai os vossos pedidos a Deus em ações de graças. Então, a paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” Fl 4, 6-7

Soframos o que tem mesmo de ser, sempre apoiados em Jesus e Maria, mas não provoquemos o sofrimento sadomasoquista, que nos afasta da alegria de Jesus. O segredo para o conseguir é meditar na vida de Jesus e ver como Ele reagia a cada momento. É fácil? Pessoalmente, consigo fazê-lo? Nem sempre. Mas não há nada como tentar e treinar, treinar, pedindo a ajuda do Espírito Santo. Não vamos conseguir a perfeição aqui, mas vamos com certeza caminhar para a meta mais importante: a Vida Eterna.

 “Nada temas, porque Eu estou con­tigo; não te angusties, porque Eu sou o teu Deus” Is 41, 10

Há uns anos, numa semana de missão em Fátima, o cansaço quase me venceu. Lembro-me que corri para uma capelinha, onde não estava ninguém. Encostei-me à parede, bem perto do Sacrário.

Ali fiquei no colo de Jesus durante um tempo. Simplesmente fiquei… Foi das melhores orações! Senti que Jesus me acolhia no Seu colo, que me acalmava e que me dizia: “Nada temas, porque Eu estou con­tigo; não te angusties, porque Eu sou o teu Deus. Eu fortaleço-te e auxilio-te; e amparo-te com a minha mão direita e vitoriosa.” Is 41, 10

 Naquele silêncio tão cheio de palavras senti a paz de Jesus e voltei para o que estava a fazer. Às vezes complicamos demasiado a oração. Achamos que temos de dizer muitas palavras, mas o que Jesus nos diz é: “Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.” Mt 6, 7-8

Lembro-me muitas vezes daquela oração… E como é bom ver que quer seja no quarto, na rua, no trabalho, nos transportes, posso sempre sentir o colo de Jesus! Esse é outro erro em que caímos muitas vezes. Obviamente que devemos visitar Jesus no Sacrário - que está sempre tão abandonado – mas também devemos viver a Sua presença em qualquer lugar. Jesus está vivo! Se acreditamos nisso, por que havemos de falar com Ele apenas na Igreja?

Como disse Jesus à samaritana: “Mas chega a hora - e é já - em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são assim os adoradores que o Pai pretende.” Jo 4, 23

Que Jesus nos ajude a sentir este Seu colo em qualquer lugar em que nos encontremos, porque Ele vê-me “quando caminho e quando descanso; estás atento a todos os meus passos”! Sl 138 (139), 3. E que, juntamente com a Mãezinha, nos ensine a orar em verdade e espírito! Que nos ensine a orar para sentirmos a Sua paz, mesmo no meio da tribulação, mas também para O amarmos com um coração puro! Que a nossa oração não seja apenas um pedir constante, mas gestos de amor para com este Deus Único e Maravilhoso! Ámen.

Alegria e muita oração é a melhor resposta!

 

Muita oração e muita alegria é o melhor que podemos dar a Jesus e a Maria neste dia de Halloween que é para, os satanistas, o início do ano satânico.

Reparemos as chagas de Jesus e as dores de Maria neste dia e que o Preciosíssimo Sangue de Jesus e o Manto de Nossa Senhora da Paz nos protejam hoje e sempre com a ajuda dos Seus santos e anjos. Ámen.

Um vídeo que nos ajuda a compreender melhor o significado deste dia para os cristãos.

Em vez de zombie ou de diabinho, veste-te de santo!

Estamos às portas do Halloween, essa tradição nada cristã, mas tão bem aceite por tantos cristãos católicos. Deixo alguns links com informação sobre as origens da festa e como algumas comunidades já estão a apostar nos fatos de santos em vez dos fatos de bruxas, diabinhos e zombies.  

 https://www.youtube.com/watch?v=No_sD0DeRtw  

https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/voce-conhece-origem-da-festa-de-halloween/  

https://www.youtube.com/watch?v=Bw0e8CWRTCw  

“Não sereis santos se andardes tão depressa” (Jesus)

  

Ainda não são 8h da manhã e as pessoas já correm como se não houvesse mais dia. Sai-se de casa já cansado, levam-se os filhos à escola a correr, corre-se novamente para os transportes que estão a abarrotar ou enfrentam-se filas de trânsito desesperantes. É este o nosso mundo dito mais moderno e civilizado.

Passamos por jardins maravilhosos, onde Deus nos diz que nos ama num canto de um passarinho, nas flores, na criança que sorri… Mas não vimos nada. O trabalho chama-nos… Inicialmente achava-se que isto era bom, porque era o progresso. Mas, hoje em dia, já se percebe o resultado: burnout, depressão, perturbações da ansiedade, famílias desfeitas, crianças órfãs de pais vivos…

Jesus disse uma coisa à apóstola Ana que nos deve levar a refletir: “Não sereis santos se andardes tão depressa. Quero que os Meus amados apóstolos caminhem com mais calma e mais ponderadamente ao longo dos seus dias.”

E acrescentou: “Quero que mudeis a vossa maneira de viver e estou a pedir-vos que façais esta mudança agora. Durante a próxima semana pensai em cada atividade e decidi, Comigo, se é algo que Eu quero que façais, ou se é algo que vós quereis fazer.” Em http://santidade.net/artigos/doft-stress.pdf.

Obviamente que há momentos que exigem maior pressão, sobretudo no trabalho. Mas aceitemos este convite de Deus para repensarmos em tudo o que fazemos. O que deve continuar? O que devemos fazer com menos frequência? O que nem sequer devemos fazer?

Jesus, ajuda-nos a discernir qual é a Tua Vontade! O que queres que façamos? O que devemos deixar de lado na nossa vida, porque não é da Tua Santa Vontade? Ámen.

“Eu sou a calma em todas as tempestades.” Jesus

Dor, alegria, exaustão, confusão, insegurança, stress… São tantas as emoções que se podem sentir no nosso dia-a-dia! Mas, independentemente de como esteja o nosso coração, tudo se acalma se nos aproximarmos do Santíssimo Sacramento…

Nos últimos tempos, através do site Santidade.net do Padre Sousa Lara, descobri o testemunho da Ana, conhecida como a Apóstola. E, dos 10 volumes escritos, há um que me marcou profundamente e que se intitula: “Conversas com o Coração Eucarístico de Jesus”.

Aconselho a lerem-no na íntegra, porque a proximidade e o amor de Deus estão bem patentes em cada frase. Este volume é em si mesmo uma oração ao Coração Eucarístico de Jesus (tem Imprimatur da Igreja Católica).

Deixo apenas dois excertos, podem ler tudo em http://santidade.net/artigos/doft-volume-2.pdf (versão portuguesa) ou em https://directionforourtimes.com/wp-content/uploads/2014/05/DFOT-Vol-8-body.pdf (versão inglesa).

“Já alguma vez amastes alguém apaixonadamente e fostes rejeitados? O vosso amor já foi alguma vez desdenhado sem qualquer consideração? Se alguma vez isto vos aconteceu, então conseguireis compreender o que Eu sinto. Eu sou rejeitado pela maioria da humanidade. Eu dei a Minha própria vida por esta humanidade, para que os seus pecados fossem ignorados e esquecidos.”

“As almas que Me visitam e Me veneram na Eucaristia têm a possibilidade de atingir um elevado grau de santidade. Eu sou a cura para todos os males. Eu sou a calma em todas as tempestades. Eu sou o conforto de toda a tristeza. Porque quero guiar os Meus filhos de um modo mais intenso, quero que compreendais que a Vida está presente em cada sacrário.”

A grande lição de vida do menino que é alvo de todas as atenções neste momento...

 

A história do menino que nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio faz-me lembrar uma menina que conheci numa casa de acolhimento para crianças abandonadas ou sem pais. Nasceu com múltiplas deficiências, sendo necessário alimentá-la por uma sonda. Não tinha inclusive orelhas. Para brincar com ela era preciso ter muito cuidado por causa da sonda. Conheci-a quando tinha 2 anos e morreu pouco tempo depois, no sono, em paz.

Já passaram vários anos, mas é impossível esquecer o seu sorriso. Lindo! Tão simples e tão puro! Era impossível não sentir algum choque quando se olhava para ela por causa das múltiplas deficiências e, admito, foi dos casos que mais levei para a almofada no fim de um dia de missão.

Hoje quando ouvi que a mãe do menino está o tempo todo com ele e o ama, senti uma enorme alegria, apesar da tristeza que sinto inevitavelmente pela sua condição física. Mas senti um enorme alivío por saber que, independentemente do tempo que vier a viver, sente o amor dos seus pais.

Numa sociedade em que descartamos os mais fracos, aqui está a grande missão e lição que esta criança nos traz: amemos, com palavras e gestos bem sinceros, quem é considerado “imperfeito” ou um “fardo” aos olhos desta sociedade que está cada vez mais individualista. Não pensemos apenas no nosso conforto e aceitemos o desafio de aprender a amar os mais frágeis, porque é com eles que aprendemos o verdadeiro amor e o verdadeiro sentido de pessoa humana, a quem ninguém deve negar a alegria da vida! Por mais difícil que essa vida possa ser... Porque o amor faz mesmo milagres!

Novena por Cura Interior com Arcanjo Rafael - Começa hoje!

Por melhor que seja a nossa vida, existe sempre uma necessidade de cura interior. Seja pelo que nos aconteceu dentro do ventre da nossa mãe, na infância, na adolescência, na vida adulta… Com Jesus e Maria, com a ajuda do Arcanjo Rafael, aceitemos a cura do nosso coração. Tomemos posse dessa cura – cujos frutos podem vir a acontecer apenas mais tarde –, mas não sejamos egoístas. Deixemos que essa cura nos leva às periferias de muitos outros corações, tal como Jesus nos ensina.

Podemos estar confusos, alegres, tristes. Mas isso tem de nos impedir de ajudar os outros? 

Um dos exemplos mais bonitos da Nossa Mãe é quando se dirige “apressadamente” para casa de Isabel, após saber que ia ser a Mãe do Senhor. Maria tinha acabado de saber que ia ser Mãe do Messias, não entendia como é que isso iria acontecer, tinha pela frente a possibilidade de ser considerada adúltera e de morrer lapidada e ainda tinha de contar à família e a José que estava grávida…

No meio desta revolução na Sua vida, diz o Evangelho que “Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha”. Lc 1, 39 Não ficou fechada em casa a pensar nas Palavras do Anjo e, sabendo que Isabel precisava da Sua ajuda, não deu a desculpa de que, estando grávida sem saber como, teria de ficar em repouso.

Pelo contrário, “dirigiu-se à pressa”. É lindo este gesto de doação! Será que eu faria o mesmo ou ficaria no meu canto, achando que outra pessoa ajudaria Isabel?

Ainda hoje oiço o grito de Jesus para ir às periferias … Obrigada, Missionários Combonianos!

“Tenho sede! Preciso de ti para dar dignidade a estes teus irmãos! Por que estás de braços cruzados?” Este foi o grito de Jesus que senti dentro de mim quando, com os Missionários Combonianos, caminhei pelas ruas de Lisboa, à noite, para dar comida aos sem-abrigo e para lhes dar palavras de conforto. Foi este grito que ouvi quando os meus pés passaram a pisar a terra do “meu Barruncho”, um bairro de barracas, com pessoas cheias de amor e de alegria para dar…

Já passaram uns anos, mas ainda hoje oiço este grito de Jesus, que nos quer nas periferias. Não apenas nas periferias das cidades, mas em todos os locais e, sobretudo, nas periferias dos corações de quem vive sem saber o que é o Amor e a Misericórdia.

Inicia-se, hoje, o Mês Extraordinário das Missões. E no meu coração não consigo deixar de sentir uma saudade muito forte - Até dói! – dos momentos que vivi com os Missionários Combonianos. Nos encontros, nos retiros, na oração, na Páscoa Jovem, na semana com os Sem-abrigo de Lisboa, no “meu Barruncho”…

Aprendi a viver o Evangelho no dia-a-dia com os Missionários Combonianos. Foi com eles que fiz grandes amizades, que aprendi a doar-me até doer... Foi com os Combonianos que aprendi a viver uma fé alegre, com vida em abundância, mesmo no meio das grandes tempestades, mesmo sem ver os frutos… Quantas casas sem condições de habitabilidade, quantos sem-abrigo doentes mentais ou perdidos no caos das ruas de Lisboa…

Foi com esta experiência bem viva da Palavra de Deus, com estas idas aonde ninguém quer, que hoje, mais velha, compreendo que o cristão não pode ficar parado. Foi com esta experiência que aprendi que a missão do leigo está em cada momento do seu dia. Por isso, tu que és jovem ou menos jovem, se ainda não experimentaste ir à periferia, vai! Procura na tua paróquia fazer alguma coisa por Jesus: catequese, grupo de oração, grupo coral, visitar doentes…A vida não o permite? Então, passa mais tempo com os teus filhos, visita mais vezes os teus pais, visita mais vezes Jesus no Santíssimo … Só quando nos doamos conseguimos ser realmente felizes e ter vida em abundância (Jo 10, 10)!  

Termino com um especial agradecimento aos Missionários Combonianos, por terem plantado esta semente de Deus dentro de mim! Que Deus vos abençoe!

"Nem ao menos uma hora pudestes vigiar comigo?" Mt 26, 40

Ainda hoje, Jesus, nos pede para ficarmos, pelo menos, uma hora com Ele, para se reparar todos os ultrajes ao Seu Sagrado Coração e ao Imaculado Coração de Maria, nomeadamente os que surgem das orações ao demónio que costumam ser feitas por satanistas às 3h da madrugada (os principais dias são 5.ª, 6.ª feira e sábado). 

Ana, a apóstola… Por que razão Deus nos deixaria desamparados e sem resposta?

Deus interveio sempre na História da Humanidade, sobretudo quando as coisas estavam piores. Exemplo disso é Noé e, o mais importante, a vinda de Jesus. Face a tudo isto e ao facto de saber que Deus é Amor (1 Jo 4, 8), por que razão Ele não poderia intervir de maneira particular no nosso tempo, em que os valores estão a desaparecer?

Por que razão Deus iria ficar lá longe a olhar para nós, sem nada fazer? Isso não faz qualquer sentido. Por isso, Ele tem permitido que Maria, Nossa Mãe, continue a dar-nos mensagens importantes, que nos ajudam na santificação. Não se trata de desdizer o que está na Sua Palavra, que nunca passará (Mt 24, 35), mas de reforçar a Vontade de Deus. 

E, mais recentemente, Ele próprio envia mensagens a Ana, que é casada, mãe de 6 filhos e leiga franciscana. A divulgação das suas mensagens tem a aprovação da Igreja Católica. Entrei em contacto com as mesmas através do site Santidade.net do P.e Sousa Lara e, desde então, estou fascinada com as mensagens.

São palavras simples, acessíveis a qualquer pessoa e que nos levam a meditar no papel de cada um de nós, sobretudo, dos leigos. E, o mais importante, exorta-nos a ajudar Nosso Senhor a salvar mais almas sedentas deste Deus e que O procuram em seitas e ditas práticas alternativas, que após uns tempos de alegria, só trazem mágoas.

Vale a pena ler e meditar!

Em Português: http://santidade.net/ensinamentos.htm (mais ou menos  a meio da página)

Em Inglês (site oficial): https://www.directionforourtimes.com/anne-a-lay-apostle/

Sousa Martins não é católico! 

A ignorância sobre a Igreja e a Palavra de Deus pode conduzir-nos por caminhos contrários a Jesus. Um bom exemplo disso é o Sousa Martins. Médico e professor de renome, ficou conhecido pelos seus dotes de retórica e pelos gestos de solidariedade pelos mais necessitados. Até aqui, nada de errado, obviamente.

O problema é a adoração ou a veneração que muitos católicos lhe prestam, chegando a usar uma medalha com a sua imagem. Mas este homem não é um santo da Igreja, pelo contrário, é invocado pelo espiritismo, achando-se que, através de comunicações mediúnicas, ele concede muitos milagres.

Por outras palavras, o católico que lhe presta qualquer tipo de culto está a caminhar pelo espiritismo, que é contrário a Deus. Sim, é verdade! Mesmo que o espiritismo passe uma mensagem de amor, a Palavra de Deus é clara quanto ao falar com mortos:

 “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus” Dt 18,10-13

Não levem a mal o que escrevo. Apenas quero deixar este alerta, porque também eu cresci a achar que se tratava de um santo católico, a quem se podia recorrer na doença. É Deus que nos exorta a não seguir o espiritismo! Ele sabe o que é melhor para nós! Se gostas do Sousa Martins e costumas invocá-lo, entrega tudo isso a Jesus. Ele vai ajudar-te a deixares essa prática!

Muito tempo sem confissão? É como as limpezas de verão…

Quem é dona de casa sabe o que custa fazer limpezas de verão. É nessa altura que descobrimos a tralha que ainda temos em casa e que não serve de nada. Este verão, enquanto deitava fora algumas coisas, lembrei-me da tralha que acumulamos, sem dar conta, quando estamos muito tempo sem ir à confissão.

Nossa Senhora, Rainha da Paz, nas aparições em Medjugorje, já o dizia em 1983: “Deveis confessar-vos, pelo menos, uma vez por mês.” Sei que estas palavras nem sempre nos soam bem. Lembro-me que a primeira vez que as ouvi, pensei: “Pelo menos uma vez por mês? Mas é mesmo preciso?”

Acabei por fazê-lo e, acreditem, crescemos muito mais na fé! Percebi como estar mais que um mês sem confissão é o mesmo que a tal tralha acumulada. Ganha-se maior sensibilidade para os atos menos próprios do nosso dia-a-dia. É uma grande graça!

Não estou a falar de autopiedade falsa, mas de uma fonte de cura e de bênção que Deus nos dá! Ao contrário do que se possa pensar, ter maior noção dos nossos pecados diários não nos deixa abatidos ou com um constante sentimento de culpa. Pelo contrário! Noto que com a confissão mensal – há alturas em que tem de ser quinzenal ou até semanal – consigo apreender mais a Palavra de Deus e a Sua Infinita Misericórdia e Paciência. 

E ganha-se outra graça muito importante: maior condescendência para com os erros dos outros, porque vemos a quantidade de vezes que caímos na asneira. E, acima de tudo, ganha-se uma maior sensibilidade para com o sofrimento de Jesus e de Sua Mãe.

E, como se trata de um tema que gera alguma controvérsia, relembro que este sacramento não foi criado pelos homens, mas por Deus. E Ele, que é Amor, lá sabe o que é melhor para nós…

“Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.” Jo20, 22-23

E quando os pais não mostram carinho? Deixa Jesus curar esta ferida e sê feliz!  

Desde pequena que me faz muita confusão que um pai ou uma mãe não deem carinho a um filho. Como sofrem esses filhos … Quantas depressões não surgem por causa disso… Não estou a falar de maus-tratos, mas de pessoas que não foram habituadas a mostrar amor e que veem isso como uma fragilidade. Amam muito os seus filhos, mas demonstrá-lo em gestos concretos – beijos, abraços – é algo que consideram “desnecessário”.

Tudo isto gera, por vezes, sentimentos de rejeição que acorrentam a pessoa de tal forma que não consegue ser feliz. Por isso, é importante relembrar, antes de mais, que Deus nos ama a todos, sem exceção. Quanto mais quem se sente só e desamparado.

“Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria. Eis que Eu gravei a tua ima­gem na palma das minhas mãos.” Is 49, 15-16

É um processo que pode levar o seu tempo – às vezes, anos -, mas é importante curar este sentimento de rejeição. Mais do que pedir a graça a Deus para sentirmos efetivamente o Seu Amor, devemos perceber o que levou um pai e uma mãe a agir de determinada forma para os podermos perdoar de coração. Na maioria das vezes, o que acontece é que esse pai e essa mãe estão acorrentados à maneira como foram educados. Ensinaram-lhes que os gestos de amor “amolecem demasiado os corações” e que não vão ajudar a criança a crescer ou então como não tiveram esse carinho também não o sabem dar.

No fundo, eles amam os filhos, mas mostram-lhes amor de outra forma. Pode não ser a que mais apreciamos, mas é aquela que eles conhecem. É preciso pedir a Jesus para nos curar esta ferida e para nos ajudar a agir de maneira diferente com os nossos filhos, não entrando também no excesso de só dar carinho, não ensinando que também é preciso disciplina.

Enfim, quem é pai e mãe sabe que também comete erros. Mais tarde vamos querer ser perdoados, certo? Ou vamos querer que os nossos filhos nos maltratem e nos culpabilizem pelo que fizemos de errado?

Deixo este vídeo do Instituto Hesed sobre cura da rejeição. Entrego todas as pessoas – e a mim também – nas mãos de Jesus para que Ele nos possa curar das muitas feridas abertas no coração e que nos levam a ter sentimentos de rejeição. Seja por causa dos pais, de colegas, amigos, marido, esposa … seja de quem for.

Cura-nos, Senhor, para podermos ser instrumentos do Teu Amor neste mundo tão sofrido e desamparado! Cura, sobretudo, os casos de pessoas que foram maltratadas física e ou psicologicamente pelos pais ou por outras pessoas. Ámen