segunda-feira, setembro 02, 2019


Muito tempo sem confissão? É como as limpezas de verão…




Quem é dona de casa sabe o que custa fazer limpezas de verão. É nessa altura que descobrimos a tralha que ainda temos em casa e que não serve de nada. Este verão, enquanto deitava fora algumas coisas, lembrei-me da tralha que acumulamos, sem dar conta, quando estamos muito tempo sem ir à confissão.

Nossa Senhora, Rainha da Paz, nas aparições em Medjugorje, já o dizia em 1983: “Deveis confessar-vos, pelo menos, uma vez por mês.” Sei que estas palavras nem sempre nos soam bem. Lembro-me que a primeira vez que as ouvi, pensei: “Pelo menos uma vez por mês? Mas é mesmo preciso?”

Acabei por fazê-lo e, acreditem, crescemos muito mais na fé! Percebi como estar mais que um mês sem confissão é o mesmo que a tal tralha acumulada. Ganha-se maior sensibilidade para os atos menos próprios do nosso dia-a-dia. É uma grande graça!

Não estou a falar de autopiedade falsa, mas de uma fonte de cura e de bênção que Deus nos dá! Ao contrário do que se possa pensar, ter maior noção dos nossos pecados diários não nos deixa abatidos ou com um constante sentimento de culpa. Pelo contrário! Noto que com a confissão mensal – há alturas em que tem de ser quinzenal ou até semanal – consigo apreender mais a Palavra de Deus e a Sua Infinita Misericórdia e Paciência. 

E ganha-se outra graça muito importante: maior condescendência para com os erros dos outros, porque vemos a quantidade de vezes que caímos na asneira. E, acima de tudo, ganha-se uma maior sensibilidade para com o sofrimento de Jesus e de Sua Mãe.

E, como se trata de um tema que gera alguma controvérsia, relembro que este sacramento não foi criado pelos homens, mas por Deus. E Ele, que é Amor, lá sabe o que é melhor para nós…
“Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.” Jo20, 22-23

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