domingo, dezembro 27, 2020

 

Mil e um problemas na família? O segredo está no amor... verdadeiro



Olhando para o presépio, penso nos problemas que a Sagrada Família teve de enfrentar desde sempre. Maria e José são obrigados a partir do seu lar por causa de um recenseamento, sem se ter em conta que Maria estava no final da gravidez. Para piorar a situação, ninguém os acolhe e são obrigados a ficar num estábulo. Jesus não nasce no meio do luxo, apesar de ser Deus...

Estes pais de um filho tão Especial, como anunciara o Anjo, veem-se confrontados com a pobreza, com a injustiça de não acolherem uma mulher grávida, com perseguições, profecias de que uma espada iria trespassar o coração de Maria (Cfr. Lc 2, 35)... Além do que está escrito, facilmente percebemos, estudando aquela época, de como o celibato de Jesus e as Suas atitudes “menos comuns” seriam alvo de muita chacota e de falatório na vizinhança. Por fim, já sem José, Maria enfrentou a dor de ver o Filho ser espancado e morto na cruz...

E o que aprendo – ou pelo menos procuro aprender – com tudo isto? Que devo refilar menos quando me vejo perante situações difíceis  na família e que o melhor é fazer como a Sagrada Família: orar com o coração (não apenas debitar palavras), meditar na Palavra de Deus, adorar, louvar e, mesmo sem ver nada, confiar. Porque tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus (Cfr. Rm 8, 28).  Tal como na imagem do presépio, pode não haver luxo e conforto, mas desde que haja amor verdadeiro, tudo se consegue enfrentar, mesmo o que parece ser impossível.


quarta-feira, dezembro 23, 2020

 

O Natal é ... Jesus!!!!

No meio da agitação e das dúvidas, eis que Jesus nos chama a olhar para Ele numa manjedoura, onde não há luxos, mas MUITO AMOR E MUITA PAZ!!!! Um Santo Natal para tod@s!





quarta-feira, dezembro 16, 2020

 

“Partiram o meu Menino Jesus!”

Devia ter 4 ou 5 anos, mas nunca mais me esqueço daquela noite de Natal. Estávamos todos na sala e um dos meus familiares partiu, sem querer, o Menino Jesus. Chorei imenso e só dizia: “Partiram o meu Menino Jesus!” Recordo-me bem que a maior mágoa que senti naquele momento foi não terem tido cuidado com a imagem de Jesus. Fiquei ainda mais triste, porque todos me diziam que não fazia mal, bastava colar. Mas na minha cabeça de criança, achava que os adultos não queriam saber de Jesus.

Recordo este dia todos os anos e penso nas palavras de Jesus: “Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu.” (Mt 18, 3) Este ser como crianças pode levar-nos a meditar em muitas coisas, nomeadamente até que ponto, em adultos, O defendemos à frente de todas as pessoas, sem sentir vergonha…

Mas, nos últimos tempos, tenho meditado sobretudo na ternura e no amor que Jesus nos quer mostrar, enquanto O contemplamos nas palhinhas deitado. Este ano de pandemia tem contribuído para a disseminação de muitas profecias – algumas verdadeiras outras falsas –, umas para nos alertar e nos levar a mudar para melhor, outras apenas para nos assustar e provocar a busca de Deus através do medo. Isto de buscar Deus por medo, deixa-me sempre angustiada…

Quem estuda a Palavra de Deus e a História sabe que estamos a passar por grandes provações e que há avisos que não devem ser ignorados; contudo, Deus não quer que tenhamos medo Dele. Ele quer que sejamos como as crianças que se apercebem da Sua ternura e amor e que, por isso mesmo, O querem conhecer e tocar.

Neste Natal deixemo-nos inundar pelo Menino que nos olha e diz: “Vem a Mim, ouve os meus avisos, aprende, mas sempre em paz. Não tenhas medo de Mim!”


PS: No site santidade.net do P.e Sousa Lara podemos ler o que Jesus – e não só Ele – disse à apóstola Anne. Mostra bem como é possível o equilíbrio entre Justiça e Amor. Leiam Direction of Our Times. santidade.net

 

quinta-feira, dezembro 10, 2020

 

Pandemia, não penses que me tiras a oração contemplativa!


Do que sinto mais falta nesta pandemia é de poder ir, sem qualquer problema, a uma capela num hospital. Muitas vezes nem 5 minutos lá podia ficar por causa do trabalho, mas bastava chegar, olhar para Jesus, escutar aquele silêncio… Hoje já não consigo, mas também tem sido uma grande aprendizagem.

Para quem não sabe, a oração que mais me completa e que me acalma mais rapidamente a “panela de pressão prestes a explodir” é a Adoração ao Santíssimo. Regra geral, não falo muito. Fico ali quietinha, a contemplá-Lo, a escutar o silêncio, a fazer-Lhe companhia… Como na pandemia não tem sido possível, aprendi algo precioso: essa contemplação em qualquer local que me encontre.

Ainda tenho muito que aprender com esta oração contemplativa de Jesus na Eucaristia, mas o que tenho conseguido tem sido maravilhoso. Obviamente, Ele está sempre connosco, mas habituei-me a essa contemplação mais in loco. Cá fora gostava muito de contemplar o canto dos passarinhos, as flores, o sorriso da criança, etc., como momentos de paz e amor que Jesus me proporcionava. Mas faltava-me este Jesus Escondido - como diziam os Pastorinhos – em qualquer lugar, escutando na mesmo o silêncio no meio do barulho.

Com isto não estou a dizer que não devemos ir à capela/igreja. Apenas estou a dizer como descobri esta janela que Deus me deu quando me fecharam uma porta. Como Ele nos continua a dizer: “

“Mas chega a hora - e é já - em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são assim os adoradores que o Pai pretende. Deus é espírito; por isso, os que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade.” Jo 4, 23-24 

PS: Na pandemia surgiram canais no Youtube de Adoração 24h/dia: (1951) ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO AO VIVO - YouTube