domingo, dezembro 24, 2006

Viva Jesus Cristo!!!


Podias ter nascido rico. Numa cama de ouro, quentinha, rodeada de criados.
Mas, não. O Teu Amor por nós é louco, é infinito. Preferiste nascer num local sem condições. Nasceste pobre, numa manjedoura... Tão pobre e tão rico!

Fizeste tudo isto por nos amares. Tudo por Amor! É incrível!
Por que Te esquecemos tantas vezes, Jesus? Tanto sacríficio que passaste...

Obrigado, Jesus, por toda a Tua entrega! Nascei ou renascei em mais corações!
Despertai em nós Amor por Ti! Um Amor que deve estar em cada gesto, em cada palavra! Até a amar-Te, Tu pedes que amemos o próximo.

Tu és assim! Louco de Amor pela Tua Humanidade que Te vira tantas vezes a cara!
Vinde, Jesus! Lançai-nos um “feitiço” para que não Te esqueçamos e para que Te louvemos eternamente.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

O Amor de Deus salta de blog em blog


A Malu começou e pediu à Xana que passasse a bolinha do Amor.
Como o discurso já vai longo tive dificuldade em colocar os textos todos da bolinha azul do Amor. Assim, juntando o útil ao agradável, deixo o link dos blogs que já aderiram a esta iniciativa. Vão lá ver a mensagem da bolinha que eles deixaram e, já agora, deliciem-se com todos estes blogs que respiram Jesus Cristo. Não se vão arrepender!

E lá chegou a bolinha do Amor ao meu blog!
Já está! Já a agarrei!
A bolinha que vai de blog em blog iluminar o caminho de cada filho de Deus. Aceitai-a! Ela é a estrela que nos guia, de mãos dadas, para receber Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sandra Dantas aceita este presente no teu cantinho!
E, para acabar, desejo um Natal cheio do Amor de Deus.
Deixai Cristo nascer em vós! Contagiai os outros com o seu Amor!
Viva Jesus! Viva o Filho de Deus! Viva a vida que Deus nos dá!
Sandra, consegues apanhar a bolinha?

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Olhos nos olhos com Jesus


Quando vejo os filmes de Jesus, começo a pensar no que faria se estivesse com Ele cara a cara, tal e qual como estiveram os apóstolos, Maria, as pessoas que viveram no tempo em que Jesus veio à Terra.

Pessoalmente, acho que lhe olharia nos olhos. Deviam ser lindos! Deviam transmitir uma Paz incrível! De seguida, abraçava-O e chorava muito. De alegria, claro!

E vocês? Se tivessem vivido naquele tempo, o que é que teriam feito quando O vissem?

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Entreguemo-nos apenas ao Pai!


Não adores nunca ninguém mais que a Deus.

Não escutes nunca ninguém mais que a Deus.

Não contemples nunca niguém mais que a Deus.

Porque só Ele te pode saciar.

A Acção de Graças da Missa de ontem foi esta música. Não consegui deixar de pensar nos falsos "deuses" que temos, por vezes, na nossa vida. Não são os do Olimpo, mas acho que são piores do que esses, porque passam despercebidos facilmente.

Estou a falar da fé que temos em certas coisas ou pessoas e que nos levam, mesmo que inconscientemente, a esquecer que tudo depende de Deus. De que "deuses" estou a falar? Do dinheiro, da carreira, de um ídolo, de um astrólogo, enfim... A verdade é que, por vezes, damos tanta importância aos "deuses" falsos que ficamos cegos e não conseguimos ver que estamos a errar e a esquecermo-nos de nos entregar totalmente a Deus. Toda a nossa esperança está neles, mesmo que ao mesmo tempo digamos no Pai-Nosso "seja feita a Vossa Vontade".





terça-feira, dezembro 05, 2006

O verdadeiro espírito de Natal

A Unicef está a pedir ajuda para vacinar as crianças. A Rádio Renascença está a pedir ajuda para dar enxovais de bebés a quem mais precisa. O Banco Alimentar esteve aí. Não tarda muito, temos o Natal dos Sem-Abrigo.

Enfim, nesta altura do ano vêm-se imensas campanhas de ajuda aos mais desfavorecidos. Mas, porquê só nesta altura? As pessoas só têm fome no Natal? Só têm frio no Natal? As crianças só precisam de brinquedos no Natal? Hummm…Não sabia… Pensei que estas necessidades existiam durante todo o ano….

Pois é! E existem mesmo. E que tal aproveitarmos este tempo de Advento para reflectirmos mais sobre o que damos aos outros? Será que só nos lembramos de quem mais precisa nesta altura? Será que é só nesta altura que damos dinheiro, roupa, comida, brinquedos, etc? Se calhar devíamos dar durante todo o ano, não é verdade?

No meio destas reflexões, lembrei-me: a diferença pode começar já agora no Natal. Em vez de comprarmos só coisas para os nossos, que tal ajudarmos a Unicef na campanha de vacinação, darmos brinquedos na campanha Sorriso, irmos ao Natal dos Sem-Abrigo e levar roupa e um enorme sorriso… Enfim… ter um Natal diferente em que gastamos mais com os outros do que connosco e com os nossos. Que acham? E, claro, manter este espírito de solidariedade o resto do ano.

Que grande prenda daríamos a Jesus! Não acham?

quinta-feira, novembro 30, 2006

Uma prenda para Alguém muito especial




Olá, amigos!

Aí está mais um Natal. Apesar de ser a celebração do nascimento de Jesus, o que se vê mais é uma correria desenfreada às compras. Mas, é todos os anos a mesma coisa. Lembramo-nos de dar uma prenda a toda a gente, menos a Jesus.

Digam-me lá, que prenda é que gostariam de Lhe dar? Aceitam-se sugestões...

quinta-feira, novembro 23, 2006


"Disse Jesus: Eu não vim chamar os justos e, sim, os pecadores ao arrependimento." (Mt 9, 13)
O perdão é essencial. Isto não é novidade para ninguém. Todos sabemos disto, mesmo que por vezes tenhamos dificuldades em perdoar.

O problema é que, às vezes, esquecemo-nos ou temos dificuldade em nos perdoarmos a nós próprios. Isto acontece, principalmente, quando o que fizémos foi grave para nós ou para os que estão à nossa volta. Vamo-nos condenando e chegamos a um ponto que quase nos auto-destruímos. No entanto, Deus exorta-nos a pensar no que fizémos e a arrependermo-nos. Isso implica tentarmos apagar o mal estar que sentimos pelo que fizémos e, se for possível, a remediar o mal feito. Mesmo que já não haja remédio, Deus quer que nos arrependamos, porque só assim conseguiremos vislumbrar a Sua eterna Misericórdia e aceitar o Seu perdão.

Quando me lembrei desta passagem da Bíblia, foi inevitável não me lembrar da reúnião de catequistas que houve na minha paróquia. Foi na passada sexta-feira. Falámos do aborto.
Mais do que isso. Falámos do Síndrome Pós-Aborto, ou seja, da culpa que as mulheres e os homens sentem para toda a vida por terem optado, um dia, pelo aborto.

Há muitas pessoas a sofrerem por terem tomado a decisão de terminar com a gravidez. Além disto ser mais uma razão para se dizer "Não" no referendo, é também a justificação para que todos aqueles que nunca optaram pelo aborto dêem a mão a quem já o fez. Aconteceu. Isso não dá para apagar. Mas, Deus é misericordioso e está sempre de braços abertos para nos receber. Da próxima vez que soubermos de alguém que esteja a sofrer por causa de uma decisão destas, vamos dar-lhe a mão e ajudá-la a encontrar o Caminho de Deus.

Afinal, quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Deus é contra o aborto, mas também é contra a condenação. Já agora, quem precisar de ajuda pode recorrer, por exemplo, às Vinhas de Raquel, um grupo católico que realiza encontros para ajudar as mulheres e os homens que têm mais dificuldade em se perdoarem a si próprios por terem optado, um dia, pelo aborto. No Patriarcado encontram informações sobre este grupo.

terça-feira, novembro 21, 2006

Ser ou não ser de Deus


No outro dia, entrei na Igreja e vi uns papéis em cima dos bancos. Curiosa como sou, tive de ver o que era. Tratava-se de uma oração ao Sagrado Coração de Jesus que tinha de ser feita durante nove dias. No final, dizia o papel, tínhamos alcançado a graça pretendida.

Já não é a primeira vez que vejo este género de orações. Não querendo duvidar da Fé e da boa fé da pessoa que as distribui, há coisas que me deixam com a pulga atrás da orelha.

Obviamente que a Fé é que conta. Mas, também é verdade que devemos ter cuidado com as aparências. Afinal, nem tudo o que parece de Deus é de Deus. Por exemplo, neste caso concreto. A fé é que conta, mas conseguimos logo o que queremos no final da novena? Isto parece-me mais faça-se a minha vontade e não a Tua Vontade. Além disso, há pedidos complicados. Então, quem tem cancro fica curado ao fim desses nove dias?

Não quero ferir a sensibilidade de ninguém. Simplesmente tenho sérias dúvidas em relação a estas orações. E vocês o que é que acham?

segunda-feira, novembro 13, 2006

Fé… mas com obras

Um jovem inquieto apresentou-se a um sacerdote e disse-lhe:
- Dá-me Deus.
O padre fez-lhe um longo sermão que escutou pacientemente, mas não o convenceu. Foi então ter com o bispo e fez-lhe o mesmo pedido.
- Dá-me Deus.
O bispo leu-lhe a carta pastoral que acabara de escrever aos diocesanos. Mas o jovem continuava insatisfeito. Ficou triste e começou a chorar. O bispo perguntou-lhe:
- Por que choras?
O jovem respondeu:
- Busco Deus e só me dão palavras.
Naquela noite, o padre e o bispo tiveram o mesmo sonho. Sonharam que morriam de sede e alguém procurava matar-lhes a sede com um longo discurso sobre a água.

Pois é. Não basta dizermos que “Deus é amor”. É preciso dizer e mostrar. De que vale a pena dizê-lo se depois somos rancorosos, provocamos problemas no trabalho, na escola, entre os amigos, na família? Ou temos a oportunidade de ajudar um pobre e não o fazemos por pensarmos demasiado no nosso umbigo? Ou temos a possibilidade de rezar por uma pessoa e não o fazemos? Como diz S. Tiago, na sua carta, é preciso haver Fé e Obras. Jesus falava, mas também agia. Se somos chamados a seguir o Seu exemplo, porque ficamos de braços fechados?

Como alguém disse uma vez: “Por que continuas de braços cruzados, quando o maior Homem do mundo morreu de braços abertos?”

sexta-feira, novembro 10, 2006

Amar os inimigos


As crianças que pertencem ao Movimento dos Focolares têm um dado, cujas faces representam os pontos da “arte de amar”. Todos os dias lançam o dado. Na revista Cidade Nova, que é deste movimento, veio uma vez esta estória que nos faz pensar como nem sempre amamos como Deus quer.

“Todas as manhãs, a Jasmim, de cinco anos, lança o “dado do amor”. Os seus pais estão divorciados. Um dia, à mesa, a mãe da Jasmim e os irmãos mais velhos falaram mal da nova mulher do pai. Ao fim de algum tempo, a Jasmim interrompeu a conversa e disse, irritada: “Devemos amar também os inimigos!” Os outros calaram-se e mudaram de assunto.”

No outro dia falei deste tema na catequese. Não consigo esquecer a cara de espanto das crianças e o silêncio que se fez quando eu lhes disse que Jesus pedia para se amar aqueles de quem menos gostamos. E porquê? Por que a maioria de nós adultos, principalmente quem tem responsabilidades directas sobre a sua educação, lhes ensina a política do “olho por olho, dente por dente”. Não estou a falar só de comportamentos violentos. Estou a falar da língua, das palavras que saiem da boca para fora. Sempre que abrimos a boca, temos cá uma tendência para falar mal dos outros e não ver o rosto de Cristo em cada irmão…

Já agora rezem por Chiara Lubich, a fundadora dos Focolares, que está internada por causa de problemas cardíacos.

terça-feira, novembro 07, 2006

Dá-me a Tua Mão, Senhor!


Li uma história no jornal católico Clarim que me deixou a pensar. Como é muito grande deixo-vos um resumo.

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a uma parte dos destroços para poder boiar. Acabou por ir dar a uma ilha.
Aí conseguiu construir um abrigo. No final, agradeceu a Deus. Conseguiu ainda encontrar alimento e água. Agradeceu a Deus.

No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, encontrou o abrigo em chamas. Terrivelmente desesperado, revoltou-se e gritou: "Ó Deus, por que fizeste isto?"

No dia seguinte foi depertado pelo som de um navio. "Viemos buscá-lo!", disseram. O sobrevivente ficou intrigado. "Mas, como souberam que estava aqui?" As pessoas do navio responderam-lhe: "Nós vimos o seu sinal de fumo!"

É comum sentirmo-nos desencorajados e até deseperados, quando as coisas nos correm mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembremo-nos: Se algum dia o nosso único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumo que fará chegar até nós a Graça Divina! Para cada pensamento negativo, Deus tem uma resposta positiva!

É preciso ter Fé!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Sou contra o aborto!


O Expresso deste sábado trouxe uma reportagem sobre o aborto no masculino. Alguém que se lembre dos homens, não é verdade? O trauma é grande para as mulheres, mas também para os homens. Um dos casos dá mesmo que pensar: trata-se de um casal que abortou - tinha condições para ter a criança, mas resolveram pensar antes na carreira - e agora, apesar de todos os tratamentos, não conseguem ter um filho. A vida, às vezes, prega-nos grandes partidas...

Digam-me o que disserem, mas não consigo estar a favor do aborto. Não consigo deixar de pensar na vida que está dentro da barriga da mulher. Acho uma estupidez o debate que existe em torno da questão se já se pode considerar uma vida humana ou não. Ainda se está a formar, mas é uma vida humana! Claro que é! Aprendemos que nascemos da junção do óvulo e do espermatozóide e depois vêm com estas discussões!

Este fim-de-semana estive como voluntária numa instituição de crianças. Enquanto lá estive não consegui deixar de pensar no aborto. Estive a maior parte do tempo com uma criança com deficiência. Em todo esse tempo, não consegui deixar de pensar como a sociedade encara estas crianças. São um peso. Se se descobrir a tempo, aborta-se. Mas, porquê? Aquela criança e outras também sorriem, também brincam, também dão carinho, também ... Enfim, podem ter o problema que têm, mas são seres humanos que conseguem ser felizes e que fazem os outros felizes. Dão mais trabalho do que as outras crianças? Mas, por que razão, a vida tem de ser só facilidades? Jesus também só teve facilidades?

Não digo isto apenas por causa da experiência deste fim-de-semana. Conheço várias pessoas com as mais variadas deficiências e podem crer que elas são felizes. São elas que me o dizem. Como diz uma dessas minhas amigas: "Ainda bem que a minha mãe não aceitou fazer um aborto!"

quinta-feira, novembro 02, 2006

Há coisas que não entendo!

Sou cristã católica, mas há coisas que me fazem muita confusão na Igreja.

Durante o mês de Outubro, um dos grupos de jovens da minha paróquia, organizou a Campanha do Sabão. O objectivo era pedir às pessoas que levassem sabão que seria entregue a uma comunidade moçambicana muito pobre. O sabão é óptimo em termos de higiene, contribuindo assim para a diminuição de problemas de saúde causados pela falta de cuidados de higiene. As pessoas não têm dinheiro para comer, quanto mais para a sua higiene pessoal...

Por incrível que pareça, esta campanha só foi anunciada nos avisos uma única vez. Aqui está uma forma bem concreta de passarmos à acção o amor de Deus e só se avisa uma única vez. No meu núcleo ainda conseguimos bastante sabão, mas foi por que nós falámos da campanha por iniciativa própria. Depois dos avisos, lá íamos ao ambão relembrar as pessoas que até podiam entregar o sabão no ofertório da missa.

Não percebo. Estas iniciativas passam ao lado dos avisos. Anuncia-se uma vez e já está. Então onde está o espírito cristão? A festa x divulga-se várias vezes, uma acção de caridade, não.

segunda-feira, outubro 30, 2006

É preciso parar e ouvir Deus


"Estou cansada. Tudo o que se faz é por hábito. Vai-se à missa por que é habitual, vai-se a Fátima por que é habitual, faz-se parte do grupo de jovens por que é habitual..."
Este é o sentimento de uma grande amiga minha. É uma pessoa com um coração extraordinário, mas, neste momento, está a passar por uma fase em que as coisas da Igreja lhe parecem distantes e robotizadas. Não consegue encontrar um sentido vivo para o que faz e isso provoca-lhe alguma angústia, porque a sua fé em Deus continua viva.

Às vezes também sinto isso. Mas acho que há uma razão: a falta de tempo para falar com Deus e para pensarmos, sob o Seu Espírito, naquilo que fazemos. Por vezes, estamos tão absortos nas nossas actividades paroquiais ou noutras que deixamos de ter tempo para pensar no que fazemos. Tudo por que não temos tempo para parar, estar em silêncio, rezar, falar com Deus. Ao contrário de Jesus, não temos por hábito sair para o monte e estar a sós com o Pai. A oração colectiva é muito importante, assim como as obras, mas e o Pai? É Ele que nos dá inspiração, força para continuar e nos aconselha qual o melhor caminho a seguir. Mas, como é que vamos saber qual é esse caminho, se não paramos para o ouvir?

segunda-feira, outubro 23, 2006


Será que confiamos mesmo em Deus?


Este domingo o padre da minha paróquia contou uma estória que nos lembra como, apesar de acreditarmos em Deus, desconfiamos tanto da Sua Palavra.

Um dia um alpinista ficou preso na montanha. Sem conseguir pedir ajuda, lembrou-se de Deus.
"Deus, se existes mesmo, salva-me!" O tempo passou e Deus disse-lhe: "Tira o teu canivete e corta a corda." O alpinista ficou indignado e disse, irritado: "Mas como é que é possível mandares-me fazer isso, se és Deus? Se corto a corda caio e morro!" Deus continuava a insistir que ele deveria cortar a corda. O alpinista, por sua vez, continuava a dizer que não o iria fazer e que a ideia não tinha sentido nenhum.

Chegou a noite, veio o frio, a chuva, o vento e o alpinista acabou por morrer. De manhã, quando chegaram lá os bombeiros ficaram estupefactos. O alpinista tinha morrido agarrado à corda, estando apenas a 1 metro do chão.

Quantas vezes não ouvimos Deus e não cortamos a corda? Infelizmente, acho que o fazemos vezes sem conta. Dizemos que confiamos em Deus, mas depois, na prática, onde fica essa confiança?

quarta-feira, outubro 18, 2006



"Deus em tudo e Sempre". As palavras são de S. Vicente de Pallotti, um santo que poucos conhecem, mas que fez muito pelos pobres. Ele sim, viveu o amor de Deus: entregou-se ao próximo, sem pensar em mais nada.
Assim é que devíamos ser todos. Não ter medo da entrega. Mas, regra geral, pensamos mais no nosso umbigo. Há sempre mil e uma desculpas para não darmos a mão a quem mais precisa. E, às vezes, os outros pedem-nos tão pouco: apenas um sorriso ou uma palavra amiga...

No outro dia encontrei um senhor, sem-abrigo, que me pediu uma moeda para comer. Dei-lhe mais do que isso: dei-lhe comida. Ele agradeceu bastante. Nesse dia estava a decorrer em Lisboa o Congresso da Nova Evangelização (ICNE). De repente, lembrei-me: vou falar-lhe de Deus. Perguntei-lhe se ele sabia o que se estava a passar ali. Conversa puxa conversa e o sr. disse-me que acreditava em Deus, mas que já não se lembrava de como se rezava o Pai-Nosso e a Avé-Maria. Então, expliquei-lhe que para se falar com Deus, basta dizer "Meu Deus, quero falar Contigo!". O sr. agradeceu-me. Nunca mais me esqueço do olhar dele. De repente era como se tudo tivesse ficado mais claro.

Acho que, às vezes, complicamos demais e mostramos a imagem de um Deus afastado de todos. Devíamos mostrá-Lo nos gestos mais simples: uma palavra amiga com quem ninguém fala, num sorriso, enfim... em gestos de Amor. Afinal, não foi isso que Deus nos pediu? "Amai-vos uns aos outros!" Como o mundo seria muito diferente...

Já para não dizer que é uma das formas mais bonitas de conseguirmos viver com Deus em tudo e sempre.