domingo, março 31, 2024

 

Porque Deus te ama…

 

Jesus, ressuscitou! Aleluia! Aleluia! Hoje, Jesus quer que eu e tu enchamos os nossos vazios, provocados por erros e dores, com este Amor tão grande que Ele nos tem e que o levou a uma morte demasiado cruel. Deixemo-nos inundar por este Amor e por esta Misericórdia sem fim!


sexta-feira, março 29, 2024

 

Hoje começa a Novena da Divina Misericórdia!

Jesus veio para nos salvar e faz tudo por tudo para o conseguir. Mesmo que tenhamos cometido erros horríveis, com Jesus é possível ter uma vida nova.

Nesta novena, cujo foco não somos nós em particular mas todos os irmãos, inclusive quem já partiu, descobrimos esse Amor e Misericórdia infinita de quem morreu por nós na cruz. 

Novena: Microsoft Word - novena_divina_misericordia_pm.docx (paroquiadosmartires.pt)

Saiba mais da Festa da Divina Misericórdia, pedida por Jesus: O sentido da Festa da Divina Misericórdia (cancaonova.com)


Santa Páscoa!

PS: Não deixem de ir à Adoração! :) 

domingo, março 24, 2024

 

Seremos como os fariseus?


“Porque é que hoje estais triste, Jesus? Dizei-me qual a causa do Vosso pesar.” Respondeu-me Jesus: “As almas eleitas que não possuem o Meu espírito, que antes vivem a letra e a sobrepuseram ao Meu espírito, ao espírito do Amor. Fundei toda a Minha lei no Amor e, no entanto, não vejo esse amor sequer na vida religiosa; por isso, o Meu Coração está cheio de tristeza.” In Diário de Santa Faustina, 1478


Nesta Semana Santa, Jesus mostra-nos as vezes que nós, religiosos e leigos, optamos por afastar o Amor da Tua lei. Num mundo onde existe cada vez mais extremismo, será que também nós somos fariseus que não entramos no Céu nem deixamos entrar outros? (Mt 23, 13)

 

sexta-feira, março 22, 2024

 

O outro é um ser humano como eu

 


“Foi um preto, certo?”. “Foi um cigano, só pode.” O primeiro comentário foi dito a uma amiga que teve problemas de segurança e o segundo foi dito a mim por causa de um caso de comportamento violento. Pois bem: erraram. Nas duas situações, os agressores são não ciganos, brancos e portugueses – não se vá achar que são imigrantes…

É preciso ter cuidado com generalizações e ideias falsas que são divulgadas em redes sociais e que se tornam virais, sem haver qualquer espírito crítico ou humanismo. Vivemos tempos muito difíceis em que se teima em ver a divisão nós, os bons, os outros, os maus. Vive-se cada vez mais numa bolha, onde só entra quem pensa como eu. Não há lugar ao contraditório, ao perceber o que é a realidade nua e crua.

Este tipo de comportamentos torna-se, na minha opinião, ainda mais horrível quando é posto em prática por cristãos, muitos deles de ida à Missa todos os domingos. Atualmente, existem diferentes grupos ideológicos a influenciar cristãos a discriminarem os seus irmãos de outras nacionalidades/etnias/cor de pele/religião.

Não podemos compactuar com isto, não podemos deixar que a nossa mente fique contaminada com ideias deste tipo. Lembram-se da atitude dos judeus, sobretudo dos fariseus e doutores da Lei, em relação aos samaritanos (estrangeiros)? De que forma Jesus lidou com isso? Basta recordar a mulher samaritana que vai buscar água e que tinha muitos maridos (Jo 4, 1-42)… Jesus acolheu-a, falou com ela…

Olhemos uns para os outros com os olhos de Jesus e não nos iludamos com teorias da conspiração e com estereótipos. O outro é como eu: imperfeito, mas amado por Deus. Em Mt 25, 31-46, Jesus é muito claro quando nos alerta para se dar atenção também ao estrangeiro e ao que foi preso. Seremos julgados pelo amor que tivemos (ou não) também para com quem tem origens diferentes das nossas e para com quem se perdeu e tem de pagar uma pena na prisão…



domingo, março 17, 2024


Obediência no sofrimento

 


Nesta Quaresma há uma palavra que me tem tocado de forma mais especial: obediência. Primeiramente, nas minhas orações, pensava: Meu Deus, onde estou a falhar? A que regras/indicações não estou a obedecer?

Ontem, na Adoração ao Santíssimo, antes da Missa, a palavra voltou: obediência. Voltei a questionar Deus: onde estou a falhar? Eis que na Missa, na II Leitura, veio a resposta: “Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento.” (Hb 5, 8)

De facto, ando muito exausta nos últimos tempos e um passado recente ainda está a ser digerido… Ainda estou em processo de cura. Isso leva-me a refilar mais durante o dia. A obediência que Deus me pede, e que pede a todos nós, não se cinge a regras/preceitos. A mais importante – e a mais difícil – é a obediência no sofrimento.

É muito duro aceitar certas cruzes. A cabeça parece explodir perante certos desafios/barreiras… Até podemos entregar essas dores pela salvação das almas, em ato de reparação, mas, bem no fundo, continuamos a não aceitar essa cruz. E com isso sofremos mais, fazemos sofrer quem está à nossa volta e o nosso testemunho como cristão vai por água abaixo, porque nos tornamos ‘azedos’.

Ninguém está livre do sofrimento. Nem Jesus se livrou… “Agora a minha alma está perturbada. E que hei de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora.” (Jo 12, 27)

Ajudai-nos, Jesus, a obedecer no sofrimento. Ajuda-nos a lutar para sair desse momento difícil, mas enquanto não saímos, dai-nos força para não alimentarmos aquele ‘azedume’ que afasta tantos irmãos de Ti… Ámen.


sábado, março 09, 2024

 

Escutemos a Mãe!



Não deixemos o nosso coração se tornar estéril. Caso já esteja, tenhamos a humildade de o reconhecer, peçamos perdão e avancemos com Jesus, sabendo que Ele tudo pode. Ele perdoa-nos e mostra-nos o caminho para darmos bons frutos.

"Queridos filhos! Rezem e renovem seus corações para que o bem que vocês semearam dê frutos de alegria e de comunhão com Deus. O joio tomou muitos corações e eles se tornaram estéreis. Portanto vocês, filhinhos, sejam luz, amor e minhas mãos estendidas neste mundo que anseia por Deus que é Amor. Obrigada por terem respondido ao meu chamado”.

Mensagem de 25 de fevereiro de 2024, Rainha da Paz,Medjugorje



 

sábado, março 02, 2024

 

“Como se pode trair um amigo?”



Dou catequese a crianças de 9-10 anos, que se estão a preparar para a 1.ª Comunhão. No encontro da semana passada apresentei-lhes as estações da Via Sacra e alguns pormenores da Paixão de Jesus, pedindo que, no final, após um momento de silêncio, me dissessem o que mais os tinha tocado.

Admito que esperava uma resposta mais ligada à crucificação em si, ao sofrimento físico. Mas não. A maioria respondeu: a traição de Judas. Fez-lhes muita confusão como se vende um amigo por dinheiro e ainda por cima um amigo como Jesus. “Como se pode trair um amigo?”, perguntaram.

É verdade. Não se pode trair um amigo, sobretudo quando esse amigo é Jesus. Mas a verdade é que o fazemos vezes sem conta…

Com esta dinâmica não quis apenas ensinar-lhes a  Via Sacra e tudo o que está subjacente à Paixão de Cristo. Quis também que meditassem no que estava a ser dito, porque num mundo onde até a oração é feita a correr, acabamos por não meditar, por não interiorizar o que Deus nos quer dizer em cada momento.

Rezar a Via Sacra, meditar na Sua Paixão, é prática habitual na Quaresma. Mas será que oramos, isto, é será que meditamos, de facto, no que aconteceu? O que Jesus nos quer dizer todos os anos? Há algum momento/pormenor que me esteja a falhar e que não se limite aos horrores da crucificação?

Para a maioria dos meus meninos foi a traição de Judas. Para mim, é quando Jesus encontra Sua Mãe. Aquele olhar entre Mãe e Filho… Céus! É uma mistura de uma dor indescritível misturada com um Amor impossível de explicar por palavras. Acredito que ambos tenham sentido uma dor imensa, mas ao mesmo tempo um consolo enorme por puderem olhar um para o outro, procurando dar consolo um ao outro…

E a vocês? O que mais vos toca na Paixão de Jesus?

                                                         Meditações - Via Sacra: