domingo, setembro 25, 2022

 

Com Deus até perdoamos quem nos vai matar em poucos minutos


“Aqui há disparos por todo o lado ... Nos encontraremos no paraíso. Estão incendiando a casa. Se não vos vejo mais, aproveito para pedir desculpas pelas minhas faltas e para vos dizer que vos quero bem a todos vós. Lembrem-se de mim nas vossas orações. Se o bom Deus me dará a graça, desde o paraíso vos protegerei. Já perdoei a quem eventualmente me matará. E vocês façam o mesmo.”

As últimas palavras da irmã Maria di Coppi, missionária comboniana, antes de ser morta na noite de 6 de setembro deste ano, em Chipene (Moçambique). 

Podem saber o que aconteceu nesta notícia da Ecclesia: Moçambique: Freira italiana assassinada em ataque terrorista a missão católica - Agência ECCLESIA

quinta-feira, setembro 15, 2022


Ajudai-nos, Mãe Dolorosa, a afastar a mania de falar mal dos outros...

 



Ao ler a Sequência da solenidade de Nossa Senhora das Dores, houve uma passagem que me fez parar:

“Oh quão triste e tão aflita padecia a Mãe bendita, entre blasfémias e pragas...”

Quem é mãe ou pai sabe como dói muito ouvir falar mal dos nossos filhos. Imagine-se, então, a dor da Mãe ao ver o Seu Filho a ser difamado, sem qualquer razão, e ao mesmo tempo a sofrer horrores no Calvário...

Lembremos, pois, como a Mãe se sente “triste e aflita” quando falamos mal do nosso próximo... Não é fácil, eu sei. Todos nós temos a mania de vez em quando – ou quase sempre – de dizer mal de alguém, sem pensar primeiramente o que pode estar por detrás de determinado comportamento.

Mas, com a ajuda de Jesus e da Mãe, recorramos a estas palavras da Sequência para que a nossa boca se abra mais vezes para louvar do que para difamar ou apontar o dedo.


sábado, setembro 03, 2022

 

A criança no baloiço e ... a nossa fé


Imaginemos: o nosso filho de 3 anos resolve colocar-se atrás de um baloiço do parque do jardim de infância. Nenhuma educadora o corrige e ele vai continuar a fazer esta asneira sempre que lhe apetece. Um dia, leva com o baloiço e fica gravemente ferido.

O que sente o pai e a mãe ao saber que ninguém evitou aquela desgraça? Ficam furiosos e apresentam queixa.  O sentimento de revolta, de que nada se fez para evitar o pior, é inevitável.

E na vida de fé? Será que evitamos desgraças ensinando, alertando, propondo com palavras e gestos Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14, 6)?

Oração:

Jesus, ajuda-nos a ter coragem e audácia para corrigir, fraternalmente, os nossos irmãos, no tempo oportuno e sempre com amor.  Se não o fizermos seremos chamados à atenção, como nos avisas (Ez 33, 7-9)... E, claro, não nos esqueçamos de aceitar também a correção dos outros quando erramos. Ámen.