quinta-feira, fevereiro 17, 2022

 

Mesmo feridos e angustiados, vamos em frente, como Santa Teresinha do Menino Jesus!

 


“Para a santidade não é preciso uma cura total e absoluta das nossas feridas emocionais.” Ouvi estas palavras no grupo de oração Imaculado Coração de Maria – Escuta Oração. São de um padre – não me recordo o nome – que estuda a vida de Santa Teresinha do Menino Jesus. Achei maravilhoso!

Passamos a vida à procura da cura deste ou daquele mal, achando que só com a solução total desses problemas é que poderemos ser felizes e aceitar a missão que Deus nos deu. Com esta atitude ficamos muitas vezes de braços cruzados, levando uma vida morna (Ap 3, 16), focada nos nossos (muitos) problemas, mal olhando para o irmão/ã que está pior do que nós.

Santa Teresinha do Menino Jesus teve de viver, nos primeiros meses com uma “ama de amamentação”, longe da mãe, que morreu quando ela tinha apenas 4 anos. Ao longo da sua vida sofreu muito, tendo morrido com uma doença terrível: tuberculose. Na altura, saber que se tinha tuberculose era ter a certeza absoluta que se iria morrer em pouco tempo e sofrendo horrores.

 Dizem os estudiosos da sua vida que, apesar dos muitos progressos e de uma fé inabalável, nunca se curou totalmente das feridas emocionais da infância. Mesmo, assim, tornou-se missionária, oferecendo cada momento mau para a salvação dos outros. Em suma: não ficou agarrada às suas angústias e dores de uma vida sofrida. Nunca deixou de ter momentos de angústia, mas também nunca deixou de amar a Deus.

E, nós, será que estamos demasiado agarrados às nossas feridas emocionais? Será que continuamos à espera da cura total para amar Jesus e levá-Lo aos outros?



sexta-feira, fevereiro 11, 2022

 

Teologia queer: Manter a Palavra de Deus sem levantar o dedo acusador

 


O equilíbrio entre manter os ensinamentos de Jesus, que podem ser para alguns “palavras insuportáveis” (Jo 6, 60), e ao mesmo tempo manter o respeito pelos sentimentos do nosso próximo é dos grandes desafios da Igreja atual. 

Uma das questões que vai estar em voga nos próximos tempos é a teologia queer – cristão católicos que se assumem como sendo LGBTIQA+ (homossexuais, bissexuais, etc.) A Palavra de Deus diz-nos que há homem e mulher (Gen 5, 2), mas há quem se sinta mal da forma como nasceu e que é cristão católico. Tem mesmo atividade pastoral. O que fazer? Adaptar a Palavra de Deus ao que se diz serem “outros tempos”? Não, nem pensar! E apontar o dedo e julgar? Não, nem pensar.

Então, o que fazer? Manter-nos firmes nos ensinamentos de Jesus, na Palavra que nos deixou, mas nunca esquecendo que são nossos irmãos em Cristo e que, por causa da discriminação, chegam ao ponto de pôr termo à vida. Tal como Jesus, é preciso propor, não impor. É preciso, com gestos de amor, escutar, amar e deixar que o outro escolha, livremente, o caminho que quer trilhar. Lembremos a mulher adúltera: Jesus não disse que o adultério era bom, mas também não a condenou (Jo 8, 1-11).

Cabe a cada um de nós fazer como Jesus: jamais mudar a Palavra, mas também jamais julgar e condenar o outro, sobretudo quando sabemos que esse nosso irmão pode vir a cometer suicídio, por ser alvo de dedos acusadores.


quarta-feira, fevereiro 02, 2022

 

É mesmo o Corpo de Jesus! Não é um mero símbolo!



A Hóstia Consagrada caiu no chão e o sacerdote rapidamente se apressou, com todo o amor e respeito, a recolher o Corpo de Cristo. Naquele momento lembrei-me das missas satânicas, onde Jesus é pisado e maltratado…Esta realidade não é muito falada, prefere-se remeter o culto a satanás para o mundo dos filmes e da imaginação. Mas existe, de facto.

Já repararam que os próprios adoradores de satanás acreditam na presença viva de Jesus na Hóstia Consagrada? E, nós, cristão católicos, que respeito e amor temos pelo Seu Corpo quando O recebemos na comunhão? Até que ponto temos noção que é o próprio Cristo que estamos a receber?

 

PS: Proponho que cada um de nós possa fazer uma oração de reparação. Pode ser um Pai-Nosso, uma Avé-Maria, um “Amo-te muito, Jesus!”, ajudar alguém e entregar essa obra, etc.