domingo, julho 20, 2008

Uma mão cheia de reflexões que
podem tornar a nossa vida em nova vida...

Ontem estive num retiro, orientado pelo Padre Alfredo Neres, missionário comboniano no Congo e do Renovamento Carismático. Das 9h às 22h louvámos Cristo, convivemos e aprendemos muito. Foi um dia "em grande", mas muito belo!

Quando penso no dia de ontem, vem-me à cabeça e ao coração tantos ensinamentos, tantos momentos bons que o melhor é deixar-vos com alguns tópicos que podem usar nas vossas meditações.

- Começámos por nos unirmos em oração às intenções das Laudes (oração da manhã) desse dia. Quantas vezes nos unimos às orações unversais da Igreja? Afinal somos Igreja...

- Ouvimos falar sobre Perdão. Será que perdoamos facilmente? Será que os nossos traumas, as nossas dores psicológicas, os nossos problemas de estômago, de coração, etc, não vêm da falta de perdão (em relação aos outros e a nós próprios)? Quantas vezes não estamos ansiosos por que não perdoámos alguém e nã conseguimos deixar de sentir raiva e revolta?

- Perdoar não implica esquecer: assim como não esquecemos um beijo,também não esquecemos uma bofetada. Mas, se perdoarmos, olhamos para essa bofetada e ela não nos afecta. Já aconteceu. Vamos em frente com a paz do perdão! Todos erramos e todos gostamos de ser perdoados... Gostas ou não de ser perdoado (a)?

- Como dizemos no Pai-Nosso "perdoai-nos as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Estamos a fazer isto?
- Quantas vezes sofremos por que não sabemos perdoar-nos... Fizémos asneira? Paciência. Recompensemos quem magoámos, se for possível, e continuemos em frente.

- Qual foi a última vez que fostes à Confissão? Deus Pai espera lá por ti. Os pecados perdoam-se na sacramento da Reconciliação (Confissão). Foi Jesus que o disse aos apóstolos: "Recebei o Espírito Santo. Áqueles a quem perdoares os pecados, ficarão perdoados; áqueles a quem os retiveres, ficarão retidos" (Jo 20, 22-23)

- Perdoar, ir à Confissão é reconciliar-nos com o Pai, connosco e com os outros.

- Jesus enviou-nos o Espírito Santo para nos orientar no Caminho que é Cristo. Quantas vezes O invocamos?

- Quantas vezes Lhe dizemos, por oração, palavra e acção que O amamos e a Sua Mãe e que lhe agradecemos pela Sua Dolorosa Paixão?

- Quantas vezes O vamos visitar no Sacrário e na Missa?

- Não se esqueçam que só há dois caminhos: o do Bem, que é Cristo, e o do mal, que é do maligno/diabo. Deus Pai dá-nos a liberdade de escolher. Mas será que preferimos o mal, que ao início é sedutor e cheio de prazer e que acaba cheio de sofrimento, ou o Bem, que até pode exigir muito trabalho ao início, mas que nos conduz à Vida Eterna, à Paz Eterna de Cristo?

Depois da missa e do jantar, estivémos em Adoração ao Santíssimo, com várias orações de louvor e de cura. Meditem sobre o que vos escrevi. Não por mim, claro. Mas, por Amor a Cristo. Eu vou fazer o mesmo.

segunda-feira, julho 07, 2008

Férias, mas não de Deus!!!

Estamos em período de férias. Alguns estão de férias, outros ainda estão à espera de uns dias de descanso, outros já tiveram... Enfim... De qualquer forma deixo-vos com este episódio bem especial que aconteceu este ano com o meu grupo de catequese e que nos faz pensar no Amor ao Pai e como, apesar de estarmos de férias do trabalho e/ou estudos, não devemos entrar de férias de Quem nos ama tanto.


Este menino do meu grupo não tem uma vida fácil. É a doença, o abandono do pai e tudo o resto... Está na catequese, mas a mãe não é praticante. Como se sabe há muitas crianças que estão lá, mas os pais não praticam.


O R. nem sempre nos dá descanso. A revolta e o sofrimento fazem dele uma criança muito agitada, mas também muito meiga. O problema afecta-lhe a fala e nem sempre as palavras saem bem. Graças a Deus, lá consegui que o resto do grupo compreendesse que ele tem problemas e precisa ser aceite e amado, como Jesus ensina e não ser gozado, como começou a acontecer.


Não estava habituado às "coisas de Deus". Mas, começou a ganhar um amor impressionante pela missa e pela comunhão. Algo impressionante e que não se costuma ver numa criança, principalmente quando não está habituada a ir à missa e quando não pára quieto.


A mãe não costuma ir à missa. Então, ele só ia quando havia catequese. Mas, um dia, a mãe veio ter comigo e contou-me que ele tinha saído de casa, sem dizser nada a ninguém, para ir ... à missa. Tinha-lhe pedido para ir, mas ela não quis. Então, ele saiu e foi.


Ok. Eu sei que se tratou de uma desobediência. Mas também foi um lindo gesto de amor por Jesus.

Espero que este exemplo nos faça pensar e nos leve a reflectir sobre a o nosso Amor por Jesus. Será que o Amor por Ele é mesmo profundo? Ou quando chegamos às férias, esquecemo-nos Dele?