quinta-feira, outubro 22, 2015


 
O perigo (bem real) de uma recaída
 

 
«Quando o espírito maligno sai de um homem, vagueia por sítios áridos, em busca de repouso, e não o encontra. Diz então: ‘Voltarei para a minha casa, donde saí.’ E, ao chegar, encontra-a livre, varrida e arrumada. Vai, toma outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, instalam-se nela. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro.» Mt 12, 43-45
 
Ao ler esta mensagem do Papa Francisco percebi, como nunca, esta passagem.
 
Quando encontras Jesus no teu caminho, podes perceber claramente que o Maligno te estava a afetar. Sofrias, desesperavas sem veres uma luz ao fundo do túnel.
 
E resolves então – com a graça de Deus, claro – iniciar uma nova vida no Espírito e ter a tal vida em abundância (Jo 10,10), de que Jesus nos fala. Mesmo com a cruz diária, sentes a paz de Jesus e consegues caminhar, sem percalços de maior.
 
O problema é que podes começar – e, na maioria das vezes, de forma inconsciente – a desviares-te de Jesus. Como? Porque, como indica o Papa, o Maligno surge, desta vez, de forma educada, tranquila e consegue voltar à casa arrumada e deixar o teu estado pior do que antes de conheceres Jesus.
 
Mas, NÃO DESESPERES. O amor e a misericórdia de Jesus são maiores que o mal. Mas, também como o Papa indica, é preciso estar vigilante e pedir o dom do discernimento, todos os dias, a cada momento.
 

terça-feira, outubro 20, 2015


Quando as crianças têm muita energia … na Missa

 
Deixo esta imagem do Papa Francisco como mãe que sou. Admito que estou a passar uma fase complicada. O meu filho tem 3 anos, tem muita energia (não, não é mal-educado), e, apesar de ter ido sempre à Missa, está na fase em que não é fácil manter-se quieto.

Regra geral, trago-o para a porta, para evitar incomodar as outras pessoas. Mas no inverno vai ser mais complicado.

Sei que há muitas pessoas que me dizem: “Calma, faz parte! Isso vai passar!”. Mas também tenho quem agarre no carrinho dele e o impeça de brincar, porque o carinho pode fazer barulho, como tenho quem diga que “o melhor é deixá-lo em casa, porque assim não distrai.”

Só posso dizer que:

- Faço tudo por tudo para que o meu filho não incomode;

- Não concordo que a criança não deva participar, porque Jesus nunca afastou as crianças, pelo contrário;

- Não concordo que não possa brincar com um carro (simples, não é telecomandado ou coisa do género);


Desculpem o desabafo, mas não está a ser fácil. Permitam-me acrescentar que nenhum padre me chamou a atenção, que há outras crianças da mesma idade que também não param quietas e que, acredito, que as diferentes atitudes das pessoas são de boa-fé.

 
Mas, o que faço? Se quiserem partilhar a vossa experiência…