Mesmo ferida com a minha indiferença, a Mãe nunca me abandonou e conduziu-me a Jesus!
“Nossa Senhora está sempre contigo.” Ouvi isto mais que uma vez, mas numa fase muito inicial do meu voltar à casa
do Pai, ainda tinha a mente e o coração obscurecidos pela ideia de que Maria
nos afasta de Jesus. Mente e coração baloiçavam entre a ternura da Mãe que me
levava, em pequena, a segurar com o máximo de cuidado e amor a vela na Procissão
das Velas, em Fátima, e as ideias descontextualizadas de quem não A conhece
bem.
Mas Ela, cheia de paciência e de ternura, esperava por mim e orava por
mim, sem se cansar junto do Seu Filho Jesus. Acompanhou-me sempre: na alegria,
na doença, quando vi a morte à frente, quando me senti sozinha, quando me senti
demasiado dona de mim própria...
Como verdadeira Mãe, mesmo ferida com a minha indiferença, não se cansou
de mim. Continuou a proteger-me e esperou que as sombras desaparecessem. Melhor,
aproveitou as minhas dúvidas para A conhecer como Ela o é realmente: amor,
misericórdia, ternura ... um verdadeiro colo de Mãe. E não apenas uma ideia ou
uma tradição...
Agradeço-Lhe por me ter mostrado que quando oro a Ela não estou a trair
Jesus. Cheguei a sentir isso há uns anos... Ao contrário, a Mãe tem-me mostrado
cada vez mais Jesus. Nas aparições, nomeadamente em Medjugorje, não nos pede
que A adoremos, mas que façamos tudo o que Jesus nos disser (Cfr Jo 2, 5)
Resta-me pedir-Lhe que mais irmãos A conheçam, que sintam o Seu colo e
como Ela os conduz a Jesus. Amo-te, minha Mãe querida!
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