O melhor é não julgares os outros
Um dia, um pai com o filho de onze anos e um burro decidiram ir ao mercado. Mas, para lá chegarem, deviam atravessar quatro aldeias. O pai disse ao filho:
- Monta no burro, que eu vou a pé.
Passaram pela primeira aldeia, e as pessoas, vendo-os, começaram a murmurar:
- Vede, já ninguém se entende:o filho que é mais novo vai no burro, e o pai, pobrezito, vai a pé.
O homem ouviu e disse ao filho:
- Estas pessoas dizem mal de nós. Eu monto o burro e tu vais a pé.
Assim fizeram. Passaram pela segunda aldeia e ouviram as pessoas dizer:
- Ora vejam lá: o pai montado no burro e o filho a pé!
Então decidiram ir os dois montados no burro. Mas, ao passarem pela terceira aldeia, as pessoas murmuravam, dizendo:
- Pobre burro, com todo aquele peso! Já não há respeito pelos animais!
Desceram ambos do burro e foram a pé. Ao passarem pela quarta aldeia começaram a ouvir piadas:
- Que idiotas! Têm burro e vão a pé!
O pai e o filho olharam um para o outro e concluíram que seriam sempre criticados, fosse qual fosse o modo como se comportassem.
Li esta estória na Liturgia Diária. Quantas vezes somos o homem e o filho? E quantas vezes somos as pessoas das aldeias?
6 comentários:
Olá Maria João,
venho agradecer as orações e tb esta história... já muito conhecida, mas hoje fez-me bem. Obrigada.
Vemo-nos por aí
uma boa prova de que os contos mais simples são também os mais profundos ^^
Nem mesmo Jesus agradou a todos, quanto mais nós humanos e mortais.
E quantas vezes somos o burro!!
Sim, já conhecia, é bom lembrar!
É sempre isso que acontece como damos ouvidos à opinião alheia.
Antes obedecermos a Deus que aos homens.
Um abraço.
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