Confessionário: O outro lado
Nos últimos dias muito
se tem escrito sobre a confissão e o que se passa no confessionário. Com o
devido respeito por todos aqueles que tiveram más experiências – e não falo
apenas de abuso sexual -, achei que devia mostrar o outro lado.
O outro lado de quem, como eu e muitos outros, vivem este sacramento de reconciliação com Deus e de cura como um momento de enorme paz e alegria. Para quem está fora da Igreja e dos sacramentos, é importante que perceba que nem tudo é trevas.
Jamais me senti incomodada com o sacramento da Confissão. Ao contrário, após anos afastada da Igreja, quando voltei, senti neste sacramento a verdadeira misericórdia de Jesus. Os padres – os muitos que já me confessaram – nunca me trataram como a pecadora que deve ser apedrejada. Escutam-me, aconselham-me, confortam-me com a Palavra de Deus.
“Judas” há em todo o lado. Não podemos achar que é tudo igual, que todos são ‘farinha do mesmo saco’. Além disso, excetuando os casos de abuso sexual ou de outro tipo, há testemunhos que revelam apenas uma coisa: a pessoa não se identifica com a Igreja Católica e com este sacramento. E, obviamente, é livre de não se identificar.
Que este tempo bem nublado da Igreja Católica não nos leve a achar que só existem coisas más…
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