A culpa não tem que ser uma ... culpa maldita que nos leva “à morte”!
Culpa. Esta é das palavras/sentimentos
que mais tem afastado as pessoas de Deus. E porquê? Porque desconhecemos a
Palavra de Deus. Quando estudamos a Bíblia vemos como Jesus faz tudo por tudo
para afastar essa ideia errada de culpa. Um bom exemplo é o da mulher adúltera,
que estava para ser lapidada (morta à pedrada). (Jo 8, 1-11)
Jesus não quis que ela morresse. Hoje
em dia, na nossa sociedade, não somos apedrejados, mas acabamos muitas vezes
por “morrer” asfixiados na culpa, acabando por cair numa tristeza terrível. Com
isso vem a solidão – mesmo no meio de muitas pessoas -, a depressão, os problemas
de estômago, as palpitações, etc, etc.
A culpa é algo normal e que até é bom.
É sinal que percebemos que estamos a cometer erros. Mas esse sentimento nunca
nos deve levar à autoflagelação – mesmo que seja apenas psicológica – nem a fecharmo-nos
à graça de Deus. Ele é Misericórdia e quer que assumamos a nossa culpa de uma
forma feliz (felix culpa), ou seja, devemos admitir o erro, reparar
sempre que possível – o que implica pedir perdão ao outro e a Deus -, aprender
com o erro e ir em frente.
A culpa ajuda-nos a ver que não somos
mais que ninguém, porque vemos que qualquer um pode cair no erro. É também uma forma
de aprendermos a confiar em Jesus, na Sua Misericórdia, a sermos mais humildes.
Já pensaram que o nosso erro pode ajudar outros a não fazerem o mesmo?
“Ide aprender o que significa: Prefiro
a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os
pecadores.” (Mt 9, 13) Jesus quer curar-nos, veio para
que tenhamos vida e vida em abudância (Jo 10, 10). Quer que admitamos o erro,
peçamos perdão, confiemos na Sua Misericórdia e Amor. Depois, aprender com o
erro, ser testemunha para que outros não façam o mesmo e continuar em frente,
dando graças por tudo, sendo feliz (1 Ts 5, 16-22).
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