Cuidar dos nossos, uma missão tão dura… mas tão bela, Jesus!
A sensação de que algo na nossa vida
não nos preenche totalmente e que o mar da vida está demasiado agitado não tem
de ser algo muito negativo. Pelo contrário. Pode ser a resposta para aquela
pergunta que fizemos um dia a Deus: “Mas qual é a minha vocação? O que queres
de mim, meu Deus?”
É isso que tenho sentido nos últimos
tempos. Deus tem-me mostrado como só consigo encontrar a felicidade verdadeira
quando cuido dos outros. Não para ser “boazinha”, mas para ser realmente eu,
filha de Deus, feliz, cheia de vida. E, neste momento concreto da minha vida,
esse próximo é quem vive comigo, não tanto os outros.
Tenho passado por várias coisas que me
obrigam, mesmo doente, a cuidar da minha mãe, além, claro, do meu filho. Não
tem sido nada fácil… Conjugar o trabalho com esta necessidade de estar próximo
da família não tem sido mesmo nada fácil… A exaustão, as noites mal dormidas, a
falta de paciência por causa do sono, a sensação de viver na corda bamba pelos
mil e um problemas que vão surgindo como cogumelos …
Mas, Deus é maravilhoso! No meio de
tanta dificuldade, da falta de forças – admito que tenho dias que me apetece
chorar de cansaço, Jesus mostra-me o caminho que me conduz realmente à
felicidade. Tal como nos tempos da missão para com os outros que não partilham comigo
o mesmo teto: nos Combonianos, na catequese, no grupo de jovens Palotinos...
Sinto que Jesus me tem permitido todas
estas provações para ver qual o caminho que me leva à felicidade e à Vida Eterna,
recordando que a missão não tem de ser longe da nossa terra ou fora de portas. Resta-me
pedir força e muita luz do Espírito Santo, para que consiga levar esta missão
até ao fim e para me recordar sempre, principalmente nos momentos de maior
angústia, que: “Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na
fraqueza.” 2 Cor 12, 9
Sem comentários:
Enviar um comentário