terça-feira, junho 04, 2019


Cuidar dos nossos, uma missão tão dura… mas tão bela, Jesus!





A sensação de que algo na nossa vida não nos preenche totalmente e que o mar da vida está demasiado agitado não tem de ser algo muito negativo. Pelo contrário. Pode ser a resposta para aquela pergunta que fizemos um dia a Deus: “Mas qual é a minha vocação? O que queres de mim, meu Deus?”

É isso que tenho sentido nos últimos tempos. Deus tem-me mostrado como só consigo encontrar a felicidade verdadeira quando cuido dos outros. Não para ser “boazinha”, mas para ser realmente eu, filha de Deus, feliz, cheia de vida. E, neste momento concreto da minha vida, esse próximo é quem vive comigo, não tanto os outros.

Tenho passado por várias coisas que me obrigam, mesmo doente, a cuidar da minha mãe, além, claro, do meu filho. Não tem sido nada fácil… Conjugar o trabalho com esta necessidade de estar próximo da família não tem sido mesmo nada fácil… A exaustão, as noites mal dormidas, a falta de paciência por causa do sono, a sensação de viver na corda bamba pelos mil e um problemas que vão surgindo como cogumelos …

Mas, Deus é maravilhoso! No meio de tanta dificuldade, da falta de forças – admito que tenho dias que me apetece chorar de cansaço, Jesus mostra-me o caminho que me conduz realmente à felicidade. Tal como nos tempos da missão para com os outros que não partilham comigo o mesmo teto: nos Combonianos, na catequese, no grupo de jovens Palotinos...  

Sinto que Jesus me tem permitido todas estas provações para ver qual o caminho que me leva à felicidade e à Vida Eterna, recordando que a missão não tem de ser longe da nossa terra ou fora de portas. Resta-me pedir força e muita luz do Espírito Santo, para que consiga levar esta missão até ao fim e para me recordar sempre, principalmente nos momentos de maior angústia, que: “Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza.” 2 Cor 12, 9


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