sexta-feira, junho 14, 2019


Saí a correr da Missa e deixei Jesus sozinho…




A Eucaristia terminou e saí apressadamente, pensando nas tarefas que tinha pela frente. A caminho, percebi o que tinha acabado de fazer e senti-me muito triste. Apesar de ter tempo, não fiquei mais um tempo para adorar Jesus, para Lhe fazer companhia.

Senti uma tristeza enorme e não me saía da cabeça como Jesus está tão sozinho … Ama-nos tanto, sofreu (e sofre) tanto por nós, tendo morrido na cruz completamente flagelado… E o agradecimento que recebe é este: vamos à Missa, oramos, mas, de preferência, de forma rápida, para depois irmos à nossa vida.

No caminho fui pensando como estava a ser ingrata. Jesus nunca me abandona, está sempre comigo e eu não fiquei mais um pouco… Apesar da minha ingratidão, Jesus perdoa-me e, no mesmo caminho, Jesus envia-me uns pardais lindos, a cantarolar… Ele sabe como gosto muito de contemplar os pássaros e como esses momentos para mim são um “Eu amo-Te muito” de Jesus... Naquele momento apaziguei a tristeza, agradeci a Jesus por me ter mostrado quão ingrata tinha sido e pedi-Lhe para me iluminar com o Espírito Santo para que veja – com olhos de ver – quando O estou a magoar.

Partilho este momento também para refletirmos sobre o modo como tratamos Jesus. Será que as nossas orações são de intimidade e de verdadeiro amor ou são mais meras palavras que vamos dizendo da boca para fora, para cumprir um preceito? Será que vamos à Missa para estar com Jesus ou limitamo-nos a cumprir um preceito e, de preferência, em pouco tempo? Cumprimos tudo isto e depois não nos lembramos mais de Jesus ao longo do dia?

Não tenhamos vergonha ou medo da resposta. Se não for a melhor, lembremo-nos que Jesus nos ama e nos perdoa e peçamos-Lhe a graça da proximidade com Ele nas 24h da nossa vida.


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