Católico não praticante, Jesus espera por ti!
A arrumar umas coisas, surgiu-me uma revista do Canção Nova, com o tema: “O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio”. Nas páginas centrais pode ler-se um artigo do Padre Borga, onde, além de escrever sobre a Mãe, fala sobre católicos não praticantes.
“… parece
que o que se quer dizer [com ser católico não praticante] é, tão só, que se simpatiza.
Sempre é melhor do que não simpatizar! Mas a verdade é que as simpatias não
levam a lado nenhum. Trata-se de uma adesão superficial e demasiado frágil.”
Padre Borga
Ora, como alguém que também já se definiu, outrora, como católica não praticante, concordo com o padre. O quanto perdemos por não aprofundarmos a nossa fé! O quanto perdemos por não procurar vivê-la em comunidade, numa união íntima com Jesus! O quão tristes ficam Jesus e a Mãe por nos ver sozinhos na caminhada espiritual…
Não estou a apontar o dedo a ninguém e, como referi, também já me considerei católica não praticante. Mas, de facto, ser católico é ser-se Igreja, recebendo e dando, disposto a seguir Jesus, em comunidade. E porquê? Porque foi esse o exemplo que Jesus nos deixou. Primeiramente, o amor não se vive sozinho, porque definha e pode até morrer.
Em segundo, e não menos importante, Jesus vivia com os seus, que não eram nada perfeitos. A imperfeição não pode ser argumento para não se viver a fé e o amor por Deus em comunidade. Jesus escolheu discípulos que eram muito imperfeitos e que, à medida que O conheciam melhor, em vida comunitária, se ajudavam uns aos outros a ser cada vez mais cristãos.
Não
tenhamos medo ou vergonha de (re) iniciar a caminhada como Igreja. Vai haver altos
e baixos, como é habitual num mundo imperfeito, mas o importante é que Jesus
nos quer em comunidade. Ele lá sabe porquê…