O deus
do ginásio
Praticar
exercício físico adequado é essencial para a saúde. Mas existe um problema: o ginásio
(ou até o exercício ao ar livre) tornou-se um deus para muitas pessoas. Há sempre
tempo para o exercício, para moldar o corpo, mas nunca há tempo para a família,
amigos, namorado (a), etc.
Eu também
faço ginásio e natação e, como referi, isso é essencial para uma boa saúde. O
problema está quando se tornam ídolos. Assisto e conheço histórias bem reais de
quem ‘adore’ o deus ginásio/exercício, procurando viver o pleno bem-estar como
se fosse um deus. E nem sequer têm noção de que é assim: acham que não estão a
fazer nada de mal.
É preciso
parar e ver até que ponto este novo deus nos está a afetar… Porquê? Porque,
quando se tomar plena consciência desse deus, vai-se sentir uma dor enorme: a
dor do vazio, das oportunidades de vida e das pessoas maravilhosas que se foram
perdendo…
O
telemóvel e todos os ecrãs podem ser deuses, mas a esses atribuiu-se-lhes
facilmente um malefício. Ao ginásio, não. Na vida tudo deve ser com conta peso
e medida. “Ninguém poderá servir a dois senhores…” (Mt
6, 24), já Jesus nos alertava…
Meditemos
nos deuses da nossa vida e, com a graça de Deus, afastemo-los. E vejamos se,
por acaso, esses deuses não estão simplesmente a esconder dores e medos
interiores, que não conseguimos enfrentar…
Ajudai-nos, Jesus, a descobrir os deuses da nossa vida, sobretudo aqueles que passam facilmente por ser uma coisa boa, ou que até o são – como ir ao ginásio -, mas que em exagero nos afastam do Teu amor e do amor ao próximo! Ou, então, escondem medos e falta de coragem para dar certos passos… Ámen.


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