Só Deus sabe se é um caso perdido!
Seja qual for a nossa vocação, todos somos chamados a ser intercessores, a orar uns pelos outros (conhecidos e desconhecidos). Hoje, na I Leitura (Ex 32,7-14), Moisés ensina-nos algo maravilhoso na intercessão: não desistir, por amor a Deus e ao próximo.
Moisés está no Monte Sinai e como o povo acha que se demora, rapidamente se esquece das inúmeras graças de Deus e constrói um bezerro de metal fundido, que passa a ser o seu deus. Por causa disso, Deus diz a Moisés que irá pôr um fim a esse povo de “dura cerviz”. Qual a reação deste amigo de Deus? Não desiste e continua a pedir Misericórdia e mais uma oportunidade para eles se emendarem.
Naquele momento, ele mostrou como amava aquele povo e como queria realmente ajudá-lo a encontrar o verdadeiro Deus. Repare-se que Deus protege Moisés, prometendo-lhe que faria dele “uma grande nação”. Mas ele não hesita nem um segundo, não se quer salvar sozinho.
E
nós? Será que nos mantemos firmes na nossa intercessão ou será que desistimos
por acharmos que estamos perante casos perdidos? O Bom Ladrão era um caso
perdido aos olhos da sociedade, mas Jesus acolheu-o nos últimos minutos… Penso
que temos muito a aprender com Moisés, porque ninguém está livre de cair como
aquele povo de “dura cerviz”. E se isso acontecer vamos querer que alguém lute
por nós, intercedendo sem cessar. Aliás, se hoje estamos no caminho de Deus é
muito graças aos muitos intercessores que nunca desistiram… Ajudemo-nos uns aos
outros, “orando sem cessar” (1
Ts 5, 17).
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