quinta-feira, março 12, 2020


Também no COVID-19 é preciso amor ao próximo, aceitando a comunhão na mão…




“Nem pânico, nem descontração. Apenas consciência da gravidade da situação.” Ricardo Marques, Jornalista, Expresso Curto. Esta é uma expressão perfeita para o que vou falar.

Ontem li numa revista online que há cristãos católicos que têm reações menos boas, chegando a recusar-se receber a Comunhão na mão. Isto preocupa-me... Estamos perante uma pandemia! Não é uma brincadeira, por isso temos que acatar as orientações das entidades de saúde. Como Igreja, lembremos a Santa Obediência e … o amor ao próximo!

Até ao momento, a maioria dos casos acabam bem, mas não podemos esquecer os mais fragilizados. Os doentes crónicos, sobretudo idosos (mas não só), correm mais riscos! Se se tem conseguido conter o vírus com medidas restritivas e com a adoção de determinados comportamentos, por que razão os rejeitamos? Podemos até ser saudáveis e não estarmos muito preocupados, mas pensemos naqueles que podem ser infetados e que podem vir, inclusive, a perder a vida…

Também eu não recebia Jesus na mão há muitos anos. Mas, como já o disse noutro texto, peço à Mãe para receber o Seu Filho por mim e entrego este sacrifício pelas almas do Purgatório, pela conversão dos pecadores… Vamos ter bom senso e aceitar as medidas preventivas … pelo menos por amor a quem está mais fragilizado na sua saúde. Esses são os nossos próximos neste momento…

E este gesto de amor estende-se a todos os outros, como lavar as mãos várias vezes. 


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