“Amei-te com um amor
eterno. Por isso, dilatei a misericórdia para contigo.” (Jr 31, 3)
Estas palavras
saltaram-me à vista numa brochura da “Palavra de Vida” do Movimento dos
Focolares, que estava numa mesa à entrada da Igreja. Naquele momento lembrei-me
do tempo em que andei por outros caminhos, fora do amor de Jesus e de como
ainda agora, todos os dias, digo como S. Paulo: “pois não é o que quero que
pratico, mas o que eu odeio é que faço” Rm 7, 15.
Indo pelo caminho nos
meus pensamentos sobre o que faço menos bem, lembrei-me do meu filho de 6 anos.
O que faço quando ele se porta mal? Corrijo-o, mas nunca o deixo de amar,
aliás, o meu amor por ele nunca para de aumentar a cada dia que passa. Deus é
assim: ama-nos com um amor eterno. Por isso dilata a Sua misericórdia para
connosco.
Não acho que devamos
abusar desse amor e misericórdia. Mas acho que devemos lembrar-nos todos os
dias, em todos os momentos, que temos este Deus maravilhoso que nos ama muito e
que está sempre de braços abertos para nos receber de novo.
Porque,
como Ele nos diz, “mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão
brancos como a neve” Is 1, 18.
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