Amar
os últimos…
E quem
são estes últimos? Neste caso específico, são os que estão presos. Em Mt 25, 36-40,
Jesus diz-nos que quem visitar um preso, é a Ele que se visita. Esta é uma das ‘medidas’
de amor com que seremos julgados no fim dos tempos.
Ao falar
disto na catequese, a crianças entre 9-11 anos, percebi o quão indignadas
ficaram por Jesus pedir um gesto destes. É normal, são crianças. O problema é
que esta indignação também é sentida pelos adultos e alguns – se calhar, muitos
– até são pessoas que gostam de ir à Igreja e que dizem que amam a Deus.
As
palavras de Jesus tornam-se um escândalo. Mas como é possível amar bandidos,
pessoas que fazem mal aos outros e que estão atrás das grades? Pois é! Nem
sempre é fácil. Mas é o que Jesus nos pede. Porquê? Porque Ele também perdoou
aqueles que o mataram. Ele também sofreu e morreu por eles.
A
Pastoral que se dedica à visita das prisões tem permitido salvar várias almas.
Almas que cometeram crimes – alguns graves -, mas que, após conhecerem Jesus,
mudam mesmo de vida. Nem que seja uma só alma, já vale a pena.
É preciso
transmitir, desde a infância, que qualquer pessoa é digna do amor de Deus. Cometeram
um crime, têm de pagar pelo que fizeram, mas continuam a ser filhos de Deus… Continuam
a ser nossos irmãos e irmãs. Quer queiramos, quer não…
PS: Quem não pode visitar, pode sempre orar e entregar sacrifícios para a sua conversão.
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