Aquela vela pequenina nunca
deixou de brilhar!
Devia ter os meus 4
anos, mas nunca mais me esqueci daquela noite de 12 de maio, em Fátima. No meio
da multidão segurava uma vela com um papel à volta, que não se queimava. Como o
fazia? Não sei. Hoje não o conseguiria. Para mim, era a Mãe que me segurava a
vela.
Desde então já me
revoltei contra a Igreja, já duvidei da Mãe e da Igreja e, graças a Deus, já
voltei para o colo de Jesus e da Mãe na Igreja. Mas, mesmo nos momentos de revolta
e de dúvida, não conseguia resistir à luz das velas em Fátima nem aos cânticos
de Nossa Senhora.
Mesmo quando me sentia
muito revoltada contra o que eu dizia ser adoração a Maria, aquelas velas e aqueles
cânticos tocavam-me fortemente. Contra a minha própria vontade, chorava de
alívio e sentia uma enorme paz. Algo inexplicável.
Hoje, após voltar para
os braços da Mãe, percebo bem o que me aconteceu. A Mãe nunca me abandonou,
porque como disse a Lúcia: “Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será
o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.”
Obrigada, Querida Mãe,
por não teres desistido de mim! Como agradecimento, entrego-te todos aqueles
que não acreditam ou que têm dúvidas, para que também os vás buscar e os
entregues nos braços do Teu Filho. Obrigada por aceitares esta minha oração.
Amo-te minha Querida Mãe!