A Mãe nunca nos abandona…

“E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.” Nossa Senhora, 13junho de 1917

Estas palavras da Mãe foram ditas a Lúcia, quando soube que iria ficar sem a Jacinta e o Francisco. Estava triste, com medo de ficar sozinha, mas a Mãe consolou-a.

Também hoje e em todos os dias da nossa vida, a Mãe nos consola, dizendo que não estamos sozinhos. Aquelas palavras foram para a Lúcia, mas também para mim, para ti, para os nossos filhos, mães, pais, etc. Por maior que seja a dificuldade, Ela não nos abandona e conduz-nos sempre a Jesus.

 
A voz das crianças depois de tanta catequese à distância...

Ao final de um ano de catequese, a maioria do tempo via Zoom, ficou uma pergunta no ar. O que ficou deste tempo todo, tendo em conta que são crianças com 7 e 8 anos?

Aqui ficam as respostas:

“Aprendi à noite a rezar a Jesus. Falo com Ele e digo o que sinto, como tu dizias para fazer. A primeira vez foi muito estranho, mas depois senti ... felicidade. É bom! Mas só consigo à noite.” 8 anos

“Jesus perdoa tudo e gosta muito de nós.” 7 anos

“Gostei muito de saber como é o batismo, porque assim sei o que vai acontecer no dia do meu batismo. Jesus gosta muito de nós.” 7 anos

 

Enfim... Mesmo à distância, Jesus falou a estas crianças. Como catequista não foi fácil dar catequese por Zoom, mas, com o tempo, admito que se acabou por conseguir uma boa ligação entre todos. Estão apenas no 2.º volume, mas deu para estarem próximos de Jesus.

Conclusão: Não há barreira que nos deva impedir de divulgar a Palavra de Deus!

 

 

Ler, ler ... E escutar-Te, Jesus?

Sou uma leitora compulsiva! Gosto mesmo muito de ler, sobretudo tudo o que tenha a ver com Deus. Mas, no outro dia, quando me questionava qual seria o próximo livro, percebi que Jesus me dizia:

“Por mais leituras que faças, nada é como ficar Comigo em silêncio.”

De facto, mesmo ao ler a Palavra de Deus, se não pararmos para escutar, não vamos aprender grande coisa... Ensina-nos, Jesus, a escutar-Te para aprendermos e saborearmos a Tua Palavra, porque assim será mais fácil pô-la em prática! Ámen.

 

Perdoar um crime? Dá-nos, Jesus, essa graça!

“Jesus, estou muito zangado, muito ferido. Tens de me curar um pouco para que eu consiga permitir que esse processo [do perdão] comece.”

Li isto num dos livros de Anne, apóstola irlandesa, no site santidade.net do P.e Duarte Sousa Lara. E tocou-me profundamente. Sem perdão não há cura interior e os nossos esforços em lutar contra certos erros não vão dar a lado nenhum, porque deixamos lá bem na raiz a marca do ressentimento. É preciso ter a coragem e a humildade de falar com Jesus e de lhe dizer que não estamos a conseguir e que precisamos de um empurrão.

Esse ressentimento não tem de ser sinal de maldade ou de teimosia ou de desconhecimento da Palavra de Deus. Há coisas muito difíceis, como violência sexual, física ou psicológica, homicídios… Escolho de propósito estes casos, porque é nesses que, mais que nunca, se percebe que sem Deus nada podemos fazer (Cfr. Jo 15, 5)

Jesus pediu-nos para perdoar e abençoar quem nos faz mal (Cfr Mt 5, 44) e Ele próprio mostrou na cruz que isso é possível. Mas para o conseguirmos temos que falar abertamente com Ele, pedir o tal empurrão para conseguirmos ter vontade de perdoar, assim como também gostamos de ser perdoados. Sem vergonha, sem medo … devemos pedir-Lhe essa graça, para que possamos curar as nossas feridas que, vezes sem conta, nos levam a cometer os mesmos erros, impedindo-nos de sentir a verdadeira paz e alegria.