domingo, novembro 29, 2020

 

Deixar para depois ... E se for tarde demais?


Em frente ao Sacrário, recordo uma história que ouvi há uns anos. Num jantar falou-se de Deus e uma das pessoas não acreditava. Uma das raparigas, crente, sentiu vontade de lhe falar de Jesus, mas achou que talvez não fosse o momento certo e que podia ficar para depois. O problema? Essa pessoa morreu num acidente nessa mesma noite...

Vigiai! (Cfr. Mc13, 33-37) É o aviso/pedido que Jesus nos deixa neste primeiro domingo de Advento. Todos os anos se ouve isto, mas até que ponto o interiorizamos e o colocamos em prática? 

Esta nossa mania de que “depois faço”, não nos impede apenas de estarmos preparados para ir ter com Jesus a qualquer momento. Pode também impedir outros de conhecerem, a tempo, que Deus é Amor e não um tirano. Que é Nele que encontram a verdadeira liberdade e força para os momentos maus...


quinta-feira, novembro 26, 2020

 

Um tempo de amor, carinho, oração e alegria

“Queridos filhos! Este é um tempo de amor, carinho, oração e alegriaOrai filhinhos, para que o Menino Jesus nasça nos vossos corações. Abri o vosso coração a Jesus que se entrega a cada um de vós. Deus me convidou a ser alegria e esperança neste tempo e eu vos digo: sem o Menino Jesus vós não tereis ternura, nem sentimento pelo Céu, escondido no Recém-nascido. Portanto, filhinhos, trabalhai em vós mesmos.

Ao ler a Sagrada Escritura, vós descobrireis o nascimento de Jesus e a alegria dos primeiros dias que Medjugorje deu à humanidade. A história será verdadeira, o que também hoje se repete em vós e ao vosso redor. Trabalhai e construi a paz por meio do sacramento da confissão. RECONCILIAI-VOS COM DEUS, filhinhos, e vereis os milagres ao vosso redor. Obrigada por terdes respondido ao meu apelo."

 Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje 25/11/2020

medjugorje.com.pt

quinta-feira, novembro 19, 2020

 

“Deus sabia que tínhamos que ficar aqui”


Há histórias de vida que, à primeira vista, parecem ser um filme de terror. Mas quando há fé e amor, esse terror deixa de ter a última palavra. No outro dia entrevistei um casal que me deixou rendida. Após terem ficado retidos em Portugal por causa da pandemia, o marido teve um problema de saúde grave. Foi encaminhado para o hospital e graças a uma equipa incrível está a recuperar, mesmo que tenha uma ferida aberta bem feia num pé que já não tem todos os dedos.

A palavra “obrigado” foi dita vezes sem conta. A mulher, emocionada, dizia-me: “Temos muitas saudades de casa e não é fácil, mas Deus prepara o caminho. Se não tivéssemos ficado retidos aqui, o meu marido não teria sido tão bem tratado, porque no meu país não há este tipo de apoios. Deus sabia que tínhamos que ficar aqui.”

Perante isto, pensei como de facto Deus nos enche do Espírito Santo para vermos luz no que deviam ser trevas, para termos coragem em momentos bem duros e inesperados. Mas será que pedimos o Espírito Santo para vermos que até na desgraça há esperança e algo a aprender?


sábado, novembro 14, 2020

 

E na Política somos o rosto de Cristo?


Sempre me incomodou a mistura entre política e Deus. As eleições dos EUA são um bom exemplo de como esta mistura leva a muita injustiça, chegando mesmo a afastar muitas pessoas de Deus. E porquê? Porque muitos de nós, cristãos, perdemos uma das características da sabedoria de Deus: a imparcialidade. 

Já em Tg 3,17 se diz: “Mas a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura; depois, é pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, IMPARCIAL, sem hipocrisia...”

A única Bíblia que muitas pessoas leem é a nossa vida e, por isso, temos que ter cuidado quando defendemos certas pessoas ou coisas em política. Dou o exemplo de Trump e de Biden. É verdade que Trump é contra o aborto, ao contrário de Biden. Mas quando se defende Trump – e a pessoa é livre disso, claro – não nos podemos deixar de sentir incomodados e revoltados com medidas que foram tomadas ao longo destes últimos 4 anos e que não são nada, mas nada cristãs, tais como: afastar de forma cruel e violenta pais e filhos imigrantes, incitar muitas pessoas ao ódio, favorecer grupos xenófobos e racistas, ter comportamentos que levaram ao contágio e morte de muitos norte-americanos, etc.

Com isto não quero defender nenhum destes dois políticos, apenas quero dizer que, independentemente da nossa escolha partidária, como cristãos devemos mostrar indignação perante todas as ameaças à vida humana, quer esta ainda esteja a desenvolver-se no ventre da mãe quer ela já esteja cá fora à mercê de muitas injustiças e horrores. Mesmo quando é o nosso partido (ou candidato), não nos podemos calar perante certas injustiças e atrocidades. Lembremo-nos que Jesus está em cada irmã(o) que chora e que é alvo de atrocidades...