domingo, novembro 25, 2018

"Irmã, eu não posso morrer sem ter pedido ao meu pai que me perdoe"


Partilho esta história da Madre Teresa de Calcutá. Meditando sobre as palavras que se seguem, peço a Jesus a graça de saber pedir perdão e de saber recebê-lo todos os dias, para que na hora da morte não tenha de esperar...
"Foi tão importante termos aberto uma casa para receber os doentes com sida, em Nova Iorque. Nunca mais houve um que morresse de tristeza!
Há dias, uma das irmãs telefonou-me para me contar que um dos jovens estava moribundo; mas, por estranho que pareça, não conseguia morrer. Ela perguntou-lhe então: "O que se passa?" E ele respondeu: "Irmã, eu não posso morrer sem ter pedido ao meu pai que me perdoe."
Então, a irmã pôs-se em campo e descobriu onde se encontrava o pai. Quando lhe telefonou, aconteceu uma coisa extraordinária. O pai abraçou o filho e exclamou: "Meu filho! Meu filho muito querido!" E o filho suplicou ao pai: "Perdoe-me! Perdoe-me!" Ficaram assim muito tempo, abraçados. Horas depois, o jovem morria.
Quando percebemos que somos todos pecadores e que todos precisamos de perdão, torna-se fácil para nós perdoar os outros." 
in Rádio Renascença, https://rr.sapo.pt/noticia/62594/dez-historias-da-vida-de-madre-teresa-de-calcuta

domingo, novembro 18, 2018


Jesus, pegaste-me ao colo naquele acidente… Obrigada!





No colo de Jesus, assustada, em pânico. Mas no colo de Jesus… Foi assim que me senti na passada sexta-feira, à noite. Em segundos, o carro capotou e ficou pronto para ir para a sucata. Como ficamos em parte atravessados na estrada, só pedia a Jesus que viesse ajuda, porque o barulho dos carros a passarem a alta velocidade, a passarem por cima dos destroços, era assustador. E se viesse um carro para cima de nós?

Entrei em pânico, apesar de o socorro ter sido rápido. Telefonei a uma amiga que orou comigo. O medo era intenso, a respiração acelerou, mas Jesus continuava a aninhar-me no seu colo. Permitiu que a minha amiga atendesse o telefone, mostrou-me no meio da confusão e sem óculos a medalha com a imagem da Mãe e dos 3 Pastorinhos, deixou-me ver onde tinha o comprimido para o pânico, enviou dois paramédicos da Cruz Vermelha de Aveiras que foram autênticos anjos …

E, mais importante, Jesus colocou no meu coração uma grande certeza: “Ainda não chegou a hora. Preciso de ti para cuidares do teu filho e para as missões, às quais tanto queres voltar.” Esta certeza – que não se explica, sente-se – fortaleceu-me. Quem me via de certeza que achava que não me sentia forte… Mas bem lá dentro, esta certeza ajudou-me a respirar mais calmamente e a cooperar com os paramédicos.

No final, eu e mais duas pessoas saímos com hematomas, mas sem nada partido. Como? Humanamente não se explica. Mas ainda não era a hora, porque essa, como diz a Liturgia de hoje, só Deus sabe… (Cfr. Mc 13, 24-32)

Resta-me agradecer o dom da vida de nós os três e digerir o que aconteceu, relembrando sempre que, mesmo no meio do pânico, Jesus nos pega ao colo… Tal qual um bebé que chora sem parar quando tem cólicas que não passam nem com remédio ou massagens, mas que se sente mais confiante se estiver no colo da mãe ou do pai…


Oração:
Jesus, ajuda-nos a saber que, mesmo quando não parece, Tu estás sempre lá. Seja a nossa hora, ou não, saibamos nesse momento dizer-Te “Amo-Te, meu Deus, mesmo quando tudo se desmorona à nossa volta”. Ámen.

quarta-feira, novembro 14, 2018



“Amei-te com um amor eterno. Por isso, dilatei a misericórdia para contigo.” (Jr 31, 3)



Estas palavras saltaram-me à vista numa brochura da “Palavra de Vida” do Movimento dos Focolares, que estava numa mesa à entrada da Igreja. Naquele momento lembrei-me do tempo em que andei por outros caminhos, fora do amor de Jesus e de como ainda agora, todos os dias, digo como S. Paulo: “pois não é o que quero que pratico, mas o que eu odeio é que faço” Rm 7, 15.

Indo pelo caminho nos meus pensamentos sobre o que faço menos bem, lembrei-me do meu filho de 6 anos. O que faço quando ele se porta mal? Corrijo-o, mas nunca o deixo de amar, aliás, o meu amor por ele nunca para de aumentar a cada dia que passa. Deus é assim: ama-nos com um amor eterno. Por isso dilata a Sua misericórdia para connosco.

Não acho que devamos abusar desse amor e misericórdia. Mas acho que devemos lembrar-nos todos os dias, em todos os momentos, que temos este Deus maravilhoso que nos ama muito e que está sempre de braços abertos para nos receber de novo.

Porque, como Ele nos diz, “mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve” Is 1, 18.


quinta-feira, novembro 01, 2018



Tu sabes tudo de mim! Aceita esta oração tão simples e profunda, meu Jesus!