terça-feira, agosto 08, 2023

 Sintamos a alegria de Jesus!


Mil e uma coisas têm sido ditas sobre a JMJ. Como cristã católica, penso que o mais importante é focar-me, para já, nalguns pontos essenciais. Começo pela ALEGRIA. É tempo de deixar aquele semblante muito sério, que nos leva, muitas vezes, a sair da Missa como se tivéssemos estado numa reunião de trabalho obrigatória.

Obviamente, se estamos doentes ou se perdemos um ente querido não nos vai dar vontade de cantar e dançar. Mas, mesmo nessas situações, podemos mostrar aos outros que a dor não nos irá impedir de voltar a sorrir, porque tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8, 28) e a meta é a Vida Eterna. Aliás, o apóstolo diz-nos: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” Fl 4, 4

Abrir as portas a TODOS. O apelo do Papa tem sido interpretado consoante a fé ou a descrença de cada um. Mas penso que nos quis alertar para o exemplo que Jesus nos deixou. Mesmo sendo contra a prostituição, não deixou de tratar a mulher adúltera como ser humano que é muito amado pelo Pai. Com esse gesto de aceitação, de abrir as portas – e sem deixar de mostrar o que achava do seu erro – conseguiu que aquela mulher se sentisse amada. Quando nos sentimos amados, mais facilmente vamos perceber o que há de menos correto na nossa vida.

Ir às PERIFERIAS. O Papa insiste muito neste ponto e com razão. Temos de deixar os nossos confortos e ir ao encontro dos outros, sujando muitas vezes as mãos. E estas periferias não são somente aqueles que vivem afastados de Deus. São também os da Igreja e que “arrefeceram” o seu amor por Deus ou que acham que têm “um posto”.

ADORAÇÃO. Francisco alertou para a necessidade de se ir ao sacrário e de se escutar Deus. Quantas vezes o fazemos? E quando o fazemos, com que amor? Escutamos Jesus, fazendo silêncio, ou apenas recitamos várias orações – às vezes sem nos ouvirmos a nós próprios -, saindo com a sensação de dever cumprido?

DEUS AMA-NOS. Mesmo com muitas imperfeições, é preciso mostrar – sobretudo aos jovens – que Deus os ama. Sem mostrar este amor, os jovens – e os mais velhos – vão cair e ficar no chão, sem se levantarem. Se não nos sentirmos amados, não vamos conseguir ter o ânimo suficiente para lutar por uma vida que vá mais ao encontro da Palavra de Deus.

Estas são algumas reflexões. Muitas outras existem. Convido-vos a partilharem as vossas. 😊


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