sábado, outubro 14, 2023

 

Não baixemos os braços perante tanto ódio



Na escola aprendemos como nos tempos dos reis se maltratavam os escravos. Eram torturados, passavam fome, não tinham assistência médica… Ficamos escandalizados e pensamos: naquele tempo era tudo terrível. Não havia dó nem piedade.

Pois não! Mas o pior é que hoje, em pleno século XXI, quando se fala de Direitos Humanos, ainda temos grupos que decapitam e queimam crianças na maldita guerra entre Israel e Palestina. Temos pessoas a morrerem de fome e de sede, em Mariupol, na guerra da Ucrânia. Temos genocídios no Sudão, temos… Enfim, até em Portugal temos tanta desgraça…

Há quem diga: isto não vale a pena! Que se lixe, vamos todos morrer, vou manter-me aqui no meu cantinho e paciência… Pois bem, não concordo: perante tanta atrocidade é preciso dar um murro na mesa para afugentar o desânimo. Temos de arregaçar as mangas e continuar a lutar contra a maldade.

Nós, cristãos, em particular, não podemos parar de divulgar e pôr em prática os ensinamentos de Jesus. Devemos empenhar-nos ainda mais na oração, no jejum/abstinência, na oração do rosário, na adoração, na leitura da Palavra de Deus. Tal como Moisés, não podemos baixar os braços (Ex 17, 11-13), porque Jesus também não o fez.

Não se trata de uma utopia, mas da esperança cristã. A nossa oração pode salvar uma pessoa da morte eterna ou pode impedir que alguém sofra mais. O mal quer-nos desanimados, mas nós temos de nos erguer e continuar de pé em oração!

A Mãe pede para rezarmos o terço todos os dias pela paz. Se não o fazemos ainda, comecemos a fazê-lo. Inicialmente, pode parecer difícil e até aborrecido – para quem ainda não descobriu a beleza desta oração -, mas isso não deve demover essa pessoa. Continue, peça a graça de não parar, porque os nossos irmãos precisam de nós…


 

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