Não baixemos os braços perante tanto ódio
Na escola aprendemos como nos tempos dos reis se
maltratavam os escravos. Eram torturados, passavam fome, não tinham assistência
médica… Ficamos escandalizados e pensamos: naquele tempo era tudo terrível. Não
havia dó nem piedade.
Pois não! Mas o pior é que hoje, em pleno século XXI, quando
se fala de Direitos Humanos, ainda temos grupos que decapitam e queimam
crianças na maldita guerra entre Israel e Palestina. Temos pessoas a morrerem de
fome e de sede, em Mariupol, na guerra da Ucrânia. Temos genocídios no Sudão,
temos… Enfim, até em Portugal temos tanta desgraça…
Há quem diga: isto não vale a pena! Que se lixe, vamos
todos morrer, vou manter-me aqui no meu cantinho e paciência… Pois bem, não
concordo: perante tanta atrocidade é preciso dar um murro na mesa para afugentar
o desânimo. Temos de arregaçar as mangas e continuar a lutar contra a maldade.
Nós, cristãos, em particular, não podemos parar de divulgar
e pôr em prática os ensinamentos de Jesus. Devemos empenhar-nos ainda mais na
oração, no jejum/abstinência, na oração do rosário, na adoração, na leitura da
Palavra de Deus. Tal como Moisés, não podemos baixar os braços (Ex 17, 11-13), porque Jesus
também não o fez.
Não se trata de uma utopia, mas da esperança cristã. A
nossa oração pode salvar uma pessoa da morte eterna ou pode impedir que alguém
sofra mais. O mal quer-nos desanimados, mas nós temos de nos erguer e continuar
de pé em oração!
A Mãe pede para rezarmos o terço todos os dias pela paz. Se
não o fazemos ainda, comecemos a fazê-lo. Inicialmente, pode parecer difícil e
até aborrecido – para quem ainda não descobriu a beleza desta oração -, mas isso
não deve demover essa pessoa. Continue, peça a graça de não parar, porque os nossos
irmãos precisam de nós…
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