quinta-feira, fevereiro 04, 2021

 

Tarde Te amei, Querida Mãe! Mas, hoje, não me calo!

 


Hoje, olho para a Mãe e penso muitas vezes como levei tanto tempo para A descobrir, para ter um encontro pessoal com Ela. Numa procura ávida por Deus, na adolescência, recordo-me de ter posto tudo em causa, exceto Jesus, Aquele que sempre me seduziu (Jr 20, 7) ... Questionei, procurei, estudei, deixei-me envolver por muitas teorias, ideias de outras religiões e acabei por me afastar da Mãe.

Não o fazia por mal, mas por recear que Ela me afastasse de Jesus, como me diziam nalgumas religiões. Que absurdo! Para o católico, Maria é Mãe, não é nenhuma deusa. Descobri-A muito graças a uma frase que sentia ser para mim: “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus” (In Memórias da Ir. Lúcia p 175).

Maria nunca me abandonou e Jesus fazia tudo para A visse. Até naquele momento em que vi a morte à frente e me surgiu uma medalha de Nossa Senhora de Fátima… Mesmo nessa altura preferi racionalizar e achar que Ela não podia sobrepor-se a Jesus… Esta ideia não me permitiu amá-La como O merece… Por isso, hoje, não me posso calar! Não se deixem enganar por essa ideia de que a Mãe ofusca Jesus ou que a Bíblia não nos diz para amá-La! Meditemos: “Avé, cheia de graça! O Senhor é convosco. (…) Bendita és tu entre as mulheres …” (Cfr. Lc 1, 26-38); “De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações …” (Lc 1, 48).

 Obviamente, não pode ser adorada, mas pode e deve ser amada! Pode-se dizer: “Mas há quem a adore!” Ora, também há quem mate em nome de Deus… Então, por isso vamos também matar? Deixemo-nos inundar por este Amor da Mãe que nos leva apenas … a Jesus. Como nos exorta: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2, 5)


 

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