E o amor verdadeiro entre homem e mulher é isto…
No
outro dia fui fazer uma reportagem a doentes ostomizados (usam um saco para as
fezes, após uma cirurgia ao intestino). Falei com um casal na casa dos 70 anos.
Com poucos apoios, a mulher era quem tratava de tudo. Exausta, a recuperar de
um esgotamento, não deixava de cuidar do marido nem um único dia.
Eles diziam-me que a vida muda radicalmente
após a cirurgia. É a muda do saco, os pensos, as idas ao hospital, os sustos, a
intimidade, a vida social… Em suma, tiveram de reaprender a viver. Apesar disso
tudo, são um casal muito feliz e unido.
Este caso tocou-me. Naquele momento
lembrei-me: Até que ponto conseguimos doar-nos assim aos outros, principalmente
quando esse outro é aquela pessoa que vive connosco 24h, durante anos?
Enfim, Jesus, ajuda-nos a amar e a glorificar
o sacramento do matrimónio! Que não haja rugas, doenças ou tentações que nos
levem a terminar com este belo amor. Afinal, “o que Deus uniu não o separe o
homem” (Mt 19, 6).
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