Falar de Deus e respeitar as feridas do outro
Há muitas pessoas com sede de Deus, mas também é verdade que muitas delas estão magoadas por causa de maus exemplos na Igreja. É preciso respeitar essa ferida. Jesus não apagava a mecha que ainda fumegava (Cfr. Is 42, 3) e nós temos de fazer o mesmo. Por vezes, ávidos de divulgar a Palavra, acabamos por sufocá-la. É preciso respeitar o tempo do outro, perceber quais as suas feridas e dúvidas; e sempre sem censurar.
Só Deus sabe por que razão alguns nunca saíram da Igreja e outros a abandonaram. Pode haver muitas razões e, muitas vezes, a culpa está no nosso (mau) exemplo. Antes de atirarmos qualquer pedra, olhemos para nós, Igreja. O que fizemos para que o outro se tenha afastado?
Após essa reflexão, com a ajuda do Espírito Santo, tenhamos a coragem e a humildade de pedir perdão, de mudar comportamentos e de orar por aqueles que se afastaram. Como Jesus disse: “…os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos” (Mt 20, 16).
Peçamos também, em oração, a graça de não abandonar (ou voltar a abandonar) Deus e a Igreja. Ámen.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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