O grito da oração
Há momentos de dor e de angústia que quase nos paralisam.
Ninguém gosta de passar por isto. É uma agonia enorme. Mas é nessa altura que a
nossa oração é mais autêntica e mais simples. Se estivermos habituados a orar e
a falar com Jesus, nesses momentos conseguimos gritar mesmo sem palavras. Podemos
até nem sequer conseguir rezar um Pai-Nosso completo, por causa da dor física e
ou psicológica que estamos a sentir. Mas Jesus e a Mãe sabem que estamos a
falar com eles, mesmo sem palavras.
Tenho vivenciado esta dor várias vezes ao longo da vida. Mas,
admito, é completamente diferente desde que dedico mais tempo à oração, sobretudo
à oração em silêncio e em adoração. Quantas vezes, Lhe digo apenas: Tu sabes
como estou. Dói demais, não consigo falar… Mesmo não sentindo nada, tenho a
certeza de que Ele está ali comigo, acalmando a minha alma…
E, assim, no meio da agonia, vou entregando-Lhe a dor para
Ele a usar como quiser. É uma entrega imperfeita, mas Ele aceita-a com muito amor.
E tenho a certeza absoluta que a vai usar da melhor forma, porque o sofrimento
não tem a última palavra, como Ele nos mostrou na cruz…
Jesus é, de facto, Maravilhoso!
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