Silêncio
e quietude para escutar Deus
Esta
manhã, ao entrar na Igreja, fui inundada pelo silêncio e pela quietude. Mesmo
não sendo a primeira vez que recebo esta prenda de Deus, é sempre um momento
maravilhoso. Infelizmente, nas nossas igrejas ainda se ouve demasiado barulho e
conversas afins…
Ainda
ontem participei num momento de oração e, no ensinamento de S. João da Cruz,
falava-se da importância de se escutar a voz de Deus. Pessoalmente, sou defensora
que se deveria apostar mais nesta oração silenciosa que leva à contemplação.
Estar com Jesus sem palavras. Como se dizia ontem no grupo: dedicar um tempo à
oração vocal, mas também ter tempo para o silêncio e a quietude.
Num mundo
cheio de ruído, muitos são atraídos para outras religiões/movimentos por causa
do silêncio – sobretudo, jovens. Nós, cristão católicos, que temos o exemplo de
Jesus, que ia sempre orar em silêncio, não costumamos pô-lo em prática. Pelo
menos, com a frequência necessária – há vários retiros de silêncio e paróquias
que fazem recoleções mensalmente, mas não é uma prática generalizada.
Jesus
avisa-nos em Mt 6, 5-7 que não são necessárias muitas
palavras na oração. Obviamente, não se deve deixar a oração vocal – como o Rosário,
que deve ser rezado todos os dias, como pede a Mãe -, mas por que não dedicar
algum tempo ao silêncio?
Nesta
Quaresma peçamos a graça de conseguirmos ter tempo para o silêncio e para a quietude,
para a oração contemplativa. Ao início pode ser muito difícil, mas não devemos
desistir. Jesus quer-nos falar, mas para tal temos que nos calar…
Boa
Quaresma!
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