segunda-feira, setembro 13, 2010

Vivemos de braços abertos para perdoar e amar?

A parábola do Filho Pródigo (Lc 15, 11-32) fala de reconciliação, de perdão. Ao meditarmos esta parábola tão conhecida vemos o lado do filho que, depois de muita asneira, volta para os braços do Pai. Um Pai (Deus) que o aceita de braços abertos, ainda antes de ele perdir perdão. Não o censura, mas faz uma festa, para que este filho se sinta amado, perdoado e que se perdoe a ele próprio.

E perante esta atitude do Pai, com cada um de nós, todos os dias, como agimos nós perante os nossos irmãos em Cristo? Quando eles voltam ao Pai, quando eles descobrem Cristo, como é que reagimos? Será que também os fazemos sentir amados, perdoados e com vontade de se perdoarem a si próprios e de agarrarem a vida em abundância que Cristo lhes tem para dar?

Ou será que ficamos com ciúmes e cheios de preconceitos, achando que o "pecador" não tem direito ao nosso amor e ao do Pai? Será que lhe atiramos à cara, vezes sem conta, o que fez? Não nos esqueçamos destas palavras de Jesus:

«Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não reparas na trave que está na tua própria vista? Como podes dizer ao teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro da tua vista’, tu que não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás para tirar o argueiro da vista do teu irmão.» Lc 6, 41-46

2 comentários:

Sandra Veneziani disse...

Olá, boa Tarde!
vim, te visitar, te oferecer o selinho da primavera (lado esquerdo do blog) e deixar o meu toque de carinho e amizade
Tenha um fim de semana cheio de graça e paz
san

Ailime disse...

Maria João,
A Parábola do Filho Pródigo é sem dúvida uma das Parábolas em que está bem patente o amor incomensurável de Deus por nós.
Grata por relembrá-la.
Beijinhos.
Ailime